Criminosos invadem HMM e executam paciente em leito diante da própria mãe

Apesar de ter apenas 20 anos, Bruno Fernandes Mendes, o “Loirinho”, já era ex-presidiário | Foto: Reprodução/Debate Carajás

Na madrugada desta terça-feira (27), por volta das 2h50, cinco bandidos invadiram o Hospital Municipal de Marabá (HMM) e executaram o ex-presidiário Bruno Fernandes Mendes, mais conhecido como “Loirinho” e ainda “Bruninho”, de 20 anos, com diversos tiros no rosto, efetuados na frente de servidores públicos, pacientes e da própria mãe, para desespero de todos. Ele estava internado, se recuperando de uma cirurgia após de sofrer um atentado a bala.

“Loirinho” estava internado no HMM desde a noite de domingo (25), após dois indivíduos, em uma motocicleta, por volta das 20h, na Travessa Antônio Pimentel, Núcleo Marabá Pioneira, aproximarem-se dele e efetuarem três disparos de arma de fogo, em um provável acerto de contas, pois a vítima já possuía uma longa folha corrida no submundo do crime.

De acordo com testemunhas, “Bruninho” foi crivado de bala na frente da mãe. Dois indivíduos teriam chegado, abriram a porta e executaram o rapaz. “Os matadores já sabiam onde o alvo se encontrava, pois eles já chegaram perguntando sobre o quarto dele [Bruno]”, afirma uma mulher que pediu reserva do nome, temendo represálias.

A despeito da vida pregressa de “Loirinho”, o modo de operação do crime configura um tapa na cara da sociedade, pois os assassinos não demonstraram respeito nem medo em relação ao aparato de segurança do estado do Pará. Execuções de pacientes a tiros em hospitais de Marabá já ocorreram, porém em épocas bem distantes, nos tempos da chamada “terra sem lei”.

Segundo as primeiras informações, a PM foi acionada para preservar o local do crime e os demais pacientes foram retirados da enfermaria, restando apenas o corpo de Bruno Mendes em cima de um leito hospitalar. De acordo com pacientes e acompanhantes, eles foram impedidos de sair das enfermarias para não atrapalhar o trabalho que estava sendo realizado pela Polícia Militar e Polícia Civil.

Em nota, a Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Marabá informou que o HMM possui segurança normal e com guardas patrimoniais desarmados e que o acesso ao pronto-socorro é livre em função do serviço prestado.

As imagens das câmeras de segurança já foram cedidas para a polícia de modo a auxiliar no inquérito. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil. A hipótese é de que o crime tenha ligação com o tráfico de drogas. (Portal Debate Carajás)

“Loirinho” estava se recuperando no HMM de um atentado a bala no domingo

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