A vereadora Maria Marta Souza Costa, presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) de Jacundá, é apontada pela Polícia Civil como suspeita de vender uma carga de 22 m³ de madeira serrada e portais que foram doados à prefeitura municipal para a reforma de uma escola.
A carga teria sido ‘roubada’ e vendida pela quantia de R$ 15 mil a um madeireiro de Anapu, município no oeste paraense. Marta Costa é uma das principais suspeitas de ter intermediado a negociata.
Avaliada em quase R$ 30 mil, a vereadora negociou a madeira por R$ 15 mil. R$ 10 mil foram depositados na conta de Amaury Freitas Costa, sobrinho da política.
Ao se dirigir a um galpão, localizado ao lado da casa da vereadora, os agentes policiais interceptaram sete homens suspeitos de arrumar a carga na carroceira de um caminhão.
O condutor do veículo, José Genival Gonçalves, foi preso em flagrante. “Na Depol, o motorista do caminhão informou que pagaria R$ 15.000,00 para a vereadora Marta (PT) pela madeira, e que um funcionário da prefeitura [ainda não identificado] teria garantido que a madeira poderia ser retirada do depósito da Secretaria de Educação”, informou em nota a 9ª Superintendência de Polícia Civil do Lago.
“A vereadora Marta não está sendo localizada no município para prestar esclarecimentos. Há suspeita de que esse ‘funcionário da prefeitura’ seja, na verdade, um funcionário da Câmara Municipal de Jacundá”, segue a nota. O servidor seria Fernando Barbosa Martins, assessor da vereadora. Ele também não foi encontrado.
Vinícius Soares