Em seis meses, dois crimes bastante violentos deixaram apavorada a população de Marabá, no sudeste do Pará, devido ao método utilizado pelos executores: tiros de fuzil. O uso de arma de longo alcance deixa o alvo atordoado e sem nenhuma chance de defesa, visto que a vítima não sabe de onde estão partindo os disparos.
O primeiro caso ocorreu no fim da tarde de 20 de setembro último, por volta das 18h30. Diogo Sampaio de Sousa, conhecido como “Diogão”, de 36 anos, foi executado com dois tiros, na Orla de Marabá, disparados do interior de um veículo, Fiat Uno, de cor branca, estacionado próximo à vítima, na Avenida Getúlio Vargas. A Polícia Civil nunca chegou à autoria do crime.
No início da tarde deste sábado (10), o ex-policial militar Júlio Jhonne Costa Silva, de 31 anos, foi executado com diversos tiros, provavelmente de fuzil, em um estacionamento, às margens da BR-230 (Rodovia Transamazônica), próximo à unidade do Corpo de Bombeiros Militar, no Núcleo Cidade Nova, em Marabá. Imagens de câmeras de segurança mostram que os tiros partiram de dentro de um veículo, Ford Ka, cor branca, estacionado do lado oposto da rua, a uma distância de aproximadamente 30 metros.
Durante os tiros, por pouco, a acompanhante de Jhonne não foi atingida, pois ela estava entre a vítima e o atirador. Segundo um especialista no manuseio de armas de fogo consultado por repórter do Portal, com uma arma de cano curto não se chegaria a tamanha precisão. Para ele, nos dois casos, foram utilizadas armas semelhantes a um fuzil.
A morte instantânea de Diogão e Jhonne seria outro indicativo do uso de arma de cano longo para as vítimas, pois, depois de atingidos, eles morreram ainda no local do atentado, devido aos estragos causados pelos disparos no corpo. O Departamento de Homicídios da Polícia Civil investiga as duas execuções que sacudiram Marabá. (Portal Debate Carajás)
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