PARAUAPEBAS (PA) – A Secretaria Municipal de Educação de Parauapebas (Semed) enfrenta uma crise sem precedentes, com consequências devastadoras para diversos setores, incluindo o transporte escolar da região. Sob a gestão do secretário José Leal Nunes, muitos apontam que ele é apenas um fantoche nas mãos da vereadora Eliene Soares (MDB), que tem influência direta sobre as decisões nesta pasta crucial.
A crise na Semed se agravou ao ponto em que os funcionários da educação estão sem receber seus salários. Para muitos, isso representa uma afronta a seus direitos e uma situação insustentável. Além disso, a merenda escolar, que deveria garantir a alimentação das crianças, também está em risco, com relatos de falta de insumos básicos.
O transporte escolar, essencial para que os estudantes tenham acesso à educação, também foi afetado. Os trabalhadores responsáveis pelo transporte escolar estão em greve devido aos atrasos salariais, o que está prejudicando centenas de alunos que dependem desse serviço para chegar às escolas.
Apesar das promessas do chefe de gabinete da Prefeitura de Parauapebas, João Josê Corrêa, no último sábado (30), de que a situação do transporte escolar seria resolvida, até esta terça-feira (3) nenhuma solução concreta foi apresentada ou implementada pela Semed, pela comissão interventora ou pela Prefeitura de Parauapebas.
Diante desse cenário caótico, o Ministério Público tem o dever de investigar a fundo a situação da Educação em Parauapebas, identificando os responsáveis por essa desordem e buscando soluções urgentes para as questões pendentes. Além disso, a Câmara Municipal, se verdadeiramente comprometida com o bem-estar da população, deve considerar a abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para responsabilizar os autores desse descalabro em uma das pastas mais cruciais e financeiramente robustas do município.
A reportagem do Portal Debate tentou contato com a Semed Parauapebas na manhã desta terça-feira, mas não conseguiu obter explicações para a greve do transporte escolar no município. O chefe de gabinete João Corrêa não foi localizado pelo diário de notícias para comentar o caso, ficando o espaço aberto para manifestação futura. (Portal Debate)