Seis benefícios que seu corpo pode estar perdendo por falta de sexo

A maioria das pesquisas científicas atualmente disponíveis e já publicadas citam que a prática sexual parece favorecer a saúde física e mental na totalidade

Pesquisas recentes mostram que as pessoas têm feito menos sexo do que gostariam e entre os jovens, a prática está cada vez mais em baixa, mesmo assim, o interesse em temas relacionados a sexualidade cresce, afinal, o tema é um aspecto central da existência de todas as pessoas e abrange não apenas o sexo em si, mas também outros traços como a identidade de gênero, jogos e orientação sexuais, erotismo, prazer, intimidade e a reprodução.

Porém, dados da California Health Interview Survey, realizada pela Universidade da Califórnia, comprovam o declínio quando destacam que 1 em cada 3 homens (18-24 anos) não transou no último ano inteiro (considerando o ano anterior à pesquisa) e também o crescimento da inatividade sexual entre homens e mulheres, principalmente na faixa etária entre 25 a 34 anos, assim como aproximadamente 4 em cada 10 jovens (18-30 anos) não tiveram parceiros sexuais nos últimos 12 meses.

Quais os problemas na falta de sexo?

A maioria das pesquisas científicas atualmente disponíveis e já publicadas citam que a prática sexual parece favorecer a saúde física e mental na totalidade. No entanto, a ausência dele, seja por desejo próprio, ou ainda por outras razões, cita que não exatamente traria algum problema ao corpo, mas, na prática, quem fez a escolha deixaria de usufruir dos efeitos decorrentes da prática, como:

  • Sensação de prazer
  • Redução da dor
  • Qualidade do sono
  • Melhora do sistema de defesa do corpo
  • Aprimoramento do humor
  • Envelhecimento “suave”

Você pode deixar de se sentir de bem com a vida
Um efeito imediato da atividade sexual é a sensação de prazer, definida como uma satisfação física e psicológica ou um contentamento derivado de todo tipo de interação sexual, o que inclui, mas vai além, das relações, carícias íntimas, masturbação, beijos, abraços, trocas de carícias, jogos sexuais, etc. As sensações positivas reforçam o comportamento sexual e ainda melhoram a autoestima, gerando um ciclo benéfico.

Você enfraquece o sistema imunológico
A sensação de bem-estar geral funciona como um escudo contra enfermidades. Já foi observado que transar 2 vezes por semana aumenta as taxas de IgA, um anticorpo que fica na linha de frente na batalha contra agentes causadores de doenças.

A masturbação ou o sexo virtual substituem o contato corpo a corpo?

Estudos indicam que quanto melhor for o sexo, melhor a qualidade do sono e o principal argumento que reforça a teoria é que o sono seria facilitado pelo relaxamento muscular após a atividade física. Neste aspecto, a masturbação parece ter o mesmo efeito. Em uma pesquisa que observou 866 mulheres, 32% delas relataram ter se masturbado nos 3 meses anteriores ao estudo para ajudá-las a dormir. Já outro trabalho avaliou cerca de 750 homens e mulheres, mais da metade deles declararam que a qualidade do sono melhorou após a masturbação e o orgasmo.

Além disso, experiências sexuais positivas (inclusive na masturbação) ainda melhoram a autoestima. “Mulheres que se masturbam possuem mais imagem corporal positiva e menos ansiedade”. A conclusão é de um recente artigo publicado pela revista médica Midwifery and Sexuality. O sexo virtual é considerado prática semelhante à masturbação, embora não existem trabalhos científicos que tenham observado o que pode ser considerado mais saudável, o sexo virtual ou o relacional.

O que é a saúde sexual, afinal?

A OMS esclarece que definir a saúde sexual é um trabalho em construção. No momento, os especialistas no assunto estabeleceram que ela deve ser entendida como um estado de bem-estar, físico, emocional, mental e social relacionado à sexualidade. Considera-se também que a saúde sexual não é apenas a ausência de doenças ou disfunções: ela requer uma abordagem positiva e respeitosa da sexualidade e das relações sexuais.

É também a possibilidade de ter prazer em uma experiência do sexo seguro, livre de coerção, discriminação e violência, que pode ser vivenciada e expressa de várias maneiras, como, por exemplo, por meio de pensamentos, prazer, desejo, crenças, atitudes, valores, comportamentos, práticas e relações. (Com UOL)

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