Prefeitura começa a distribuir máscaras para a população de Parauapebas

Com o avanço da Covid-19 no Brasil, a Prefeitura de Parauapebas começou nesta terça-feira (5), a distribuir máscaras à população, a princípio em locais de grande fluxo de circulação de pessoas, como agências bancárias, Unidades Básicas de Saúde, hospitais e abrigos públicos.

Trata-se do projeto Máscaras pela Vida, de iniciativa da prefeitura e que vem sendo executado pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento (Seden). O uso de máscaras é obrigatório por decreto municipal, mas muita gente andava sem proteção ou por não encontrar o equipamento à venda ou por não ter condições de comprá-lo.

“Foi uma coisa boa que o prefeito fez. Cada máscara custa R$ 5; é um alívio e ainda ajuda a gente a se proteger”, declarou Suzenir Silva, mais uma entre tantos desempregados, enquanto aguardava na fila da Caixa Econômica Federal para receber o auxílio emergencial do governo federal.

Trabalho e renda

Mais de 600 costureiras e costureiros se cadastraram e participam do projeto da prefeitura. “Nós tínhamos certeza que os profissionais iam atender ao nosso chamado. É muito importante utilizar a mão de obra local. A confecção das máscaras aqui é fundamental para atender a realidade da população agora”, defendeu o prefeito Darci Lermen.

Para Cacilda de Jesus, uma das 65 costureiras que participaram dessa primeira etapa, a oportunidade veio em boa hora. “É sempre muito bom mostrar a qualidade de nosso trabalho. A crise na saúde acabou impulsionando alguns setores como o meu”, disse ela.

Quem também ficou feliz com o projeto foi Eloana Barbosa, também desempregada assim como o marido. “Tivemos a chance de aumentar nossa renda e ainda pude fazer minha atividade em casa. É gratificante saber que as máscaras que eu fiz vão beneficiar muita gente”, afirmou ela.

O processo de cadastramento dos profissionais foi realizado pela Seden, que manterá a produção das máscaras durante a pandemia. “Esse projeto do governo veio para beneficiar a população local. Este é o início do projeto. Vamos agregar o trabalho de outras costureiras, tanto as que têm ateliê próprio como as que costuram em casa, nas próximas etapas”, informou Maria de Jesus, gerente de licitações.

Papo Carajás

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