Na última quarta-feira, dia 19, a Polícia Civil do Pará prendeu Leony Paiva Simões, suspeito de ter participado do latrocínio que vitimou um policial militar em Belém, em novembro de 2020. A prisão foi realizada após investigações que identificaram Leony como um dos envolvidos no crime.
Segundo informações da PC, o policial militar, identificado apenas pelas iniciais J.S.S., estava trabalhando como motorista de aplicativo quando foi abordado pelos suspeitos, que solicitaram o serviço de transporte com o objetivo de realizar um assalto. Durante o trajeto, os criminosos anunciaram o assalto com o uso de arma de fogo e agrediram a vítima ao encontrar sua arma e carteira funcional, descobrindo que ela era policial militar.
Em seguida, os suspeitos deslocaram o policial para o banco de trás do veículo e assumiram a direção do carro. Um dos integrantes do grupo criminoso começou a ser questionado por um terceiro sobre a razão pela qual ainda não havia matado o policial. Na sequência, o policial foi levado para uma área de mata, onde lhe foi ordenado que descesse do carro e corresse. Ao fazer isso, ele foi alvejado com vários disparos de arma de fogo, sendo atingido na perna, no braço esquerdo e nas costas. Apesar dos esforços para salvá-lo, ele não resistiu aos ferimentos.
As investigações da PC iniciaram após o crime para identificar os envolvidos na ação. O processo incluiu reconhecimento fotográfico e outras medidas que demandaram autorização judicial, até que fosse possível identificar todos os envolvidos e representar pela prisão. O mandado de prisão contra Leony foi deferido pelo juízo competente e cumprido no dia 19.
As investigações continuam para localizar e prender os demais autores do crime. Este episódio trágico ressalta a importância do trabalho da polícia na investigação e prevenção de crimes violentos, além da necessidade de medidas mais efetivas para garantir a segurança dos profissionais que arriscam suas vidas para proteger a população. (Portal Debate, com o Liberal)
