Polícia confirma que ossada é de jovem desaparecida há dois meses no Pará

O principal suspeito do assassinato de Winglya Lopes é seu ex-marido Arlyson Souza, que tem mandado de prisão temporária e já é considerado foragido da Justiça

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) no município de Itaituba, no sudoeste paraense, recebeu na manhã dessa quinta-feira (11) o resultado do exame de DNA da ossada humana encontrada em 13 de junho, confirmando o que a polícia já havia identificado pelos indícios encontrados no local onde a assada foi achada, na Vila Raiol, a 85 Km de Itaituba. Os restos mortais são de Winglya Lopes, de 26 anos, desaparecida misteriosamente desde o dia 9 maio de 2019. 

Segundo as investigações, o principal suspeito do crime é o ex-marido de Winglya, Arlyson Souza, que tem mandado de prisão temporária e já é considerado foragido da justiça. O delegado superintendente da Polícia Civil do Tapajós, Vicente Gomes, disse que aguardava apenas essa confirmação técnica de identificação, pois que a probabilidade de a ossada ser de Winglya antes do requerimento de exame de DNA, era elevada, em virtude da presença de elementos contundentes como as roupas, cor de cabelo, arcada dentária e, claro, a própria identificação por parte da família.

Nesta manhã, o superintendente Vicente Gomes reiterou a necessidade da prova técnica, observando que a prova pericial e científica recebida será juntada aos documentos do inquérito. Desde o dia 9 de maio passado, a angústia tomou conta de familiares e amigos da jovem, que sumiu sem deixar vestígios, até que em 13 de Junho, foi encontrada uma ossada humana aparentando ser de uma mulher, em razão da indumentária e demais elementos, já citados. A ossada foi encontrada por um caseiro na Vila Raiol a cerca de 85 Km de Itaituba. 

O Liberal

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