Amigos do policial militar Danilo Dias, lotado na função de soldado na 25ª CIPM do município de Eldorado do Carajás, no sudeste do Pará, procuraram o Portal Debate Carajás nesta quinta-feira (29) para desfazer uma grande confusão que se formou com a imagem do PM nas redes sociais após a morte de um líder comunitário em Imperatriz, no sudoeste do Maranhão.
Acontece que um policial militar também com o nome de Danilo cometeu crime de homicídio no município de Imperatriz (MA) contra um líder comunitário. Por conta do homônimo (semelhança em nomes) e também das coincidências quanto à corporação (Polícia Militar), páginas de notícias acabaram divulgando a foto do suspeito errado, qual seja o que atua no território de Eldorado do Carajás, distante 320 quilômetros de Imperatriz.
Sabendo disso, o Danilo que estava tendo a imagem veiculada ao crime erroneamente logo entrou em contato com amigos de Imperatriz, cidade em que ele já residiu, e com os canais de comunicação que estavam divulgando o fato. A ideia era reparar o erro e repercutir a foto do verdadeiro suspeito pelo crime.
“A questão foi a gente ter o mesmo nome, trabalhar na mesma corporação e morarmos na mesma cidade, que é Imperatriz. Então pela manhã, quando peguei meu celular, havia várias mensagens de amigos e familiares perguntando sobre o ocorrido, já que eles receberam a notícia juntamente com a minha foto, ocasionando uma fake news. Eu já pedi para divulgarem e todas as páginas de notícias no Instagram de Imperatriz já postaram foto e tudo sobre o verdadeiro suspeito, o Danilo”, explicou o policial.
Entenda
Um policial militar do Pará foi preso, na manhã desta quinta-feira (29), suspeito de ter assassinado o líder comunitário Wanderley Rodrigues, de 53 anos, que foi morto a tiros na madrugada do dia 18 de julho, dentro de sua própria casa, situada na cidade de Imperatriz.
O PM foi preso pela Polícia Civil do Maranhão, em cumprimento a um mandado de prisão temporária. A prisão foi realizada na cidade paraense de Rondon, por uma equipe do Departamento de Homicídios de Imperatriz com apoio da Polícia Militar do Pará.
Logo após a prisão, o preso foi trazido para a cidade de Imperatriz, no Maranhão, onde prestará depoimento. Segundo a polícia, o crime foi motivado por uma crise doméstica. Mas que o PM não tinha nenhum grau de parentesco com a vítima.
Ainda segundo a polícia, Wanderley Rodrigues estava em sua residência localizada no Residencial Sebastião Regis, em Imperatriz, quando um homem efetuou os disparos de arma de fogo do portão da casa de Wanderley e com isto atingindo o líder comunitário.
Wanderley ainda chegou a ser socorrido, mas não resistiu a gravidade dos ferimentos e morreu. Após a ação criminosa, o autor do crime fugiu sem deixar pistas.
Wanderley Rodrigues era presidente da Associação dos Moradores do Residencial Sebastião Regis e estava no seu segundo mandato. (Portal Debate Carajás, com informações do G1 Maranhão)
