Piranha come ‘sola do pé’ de banhista no interior do Pará

(Foto: Reprodução)

Quem olha para a imensidão de águas esverdeadas e areias brancas que formam as praias ao longo do Rio Tapajós, nem desconfia os perigos que estão escondidos. A partir do mês de setembro, quando as águas dos rios começam a baixar, há uma maior concentração de peixes às margens do rio, com isso eles fazem dos banhistas as suas principais vítimas.

Nos finais de semana, de outubro e novembro, o número de ocorrências, principalmente na Praia Aramanay, aumentou. O primeiro caso registrado foi o da jovem Welida, de 24 anos, na qual teve parte de um dedo do pé arrancado pelo peixe, de lá para cá, outros 12 casos foram registrados, sendo o último, resgistrado neste domingo (08), onde mais um banhista foi atacado possivelmente por uma piranha, segundo o corpo de bombeiros.

A vítima teve foi mordida embaixo do pé direito pelo animal. Ele recebeu atendimento médico ainda na praia, e foi liberado.

Segundo informações dos banhistas, o acidente acontece quando as pessoas entram no rio, principalmente na parte mais rasa e onde há barro. Além de ser a temporada de baixa do rio Tapajós, outra causa, segundo informações dos banhistas, o que atraem as piranhas são os restos de comidas que são jogados à margem.

“Esse é 12º registro de mordida de piranha na praia. O correto, em regiões onde elas se concentram, é entrar na água arrastando o pé, além de evitar comer próximo ou jogar restos de alimentos nas margens”, relatou Alexandre, militar do Corpo de Bombeiros.

Após a mordida, é necessário fazer uma série de procedimentos, que vão impedir a ação do veneno, limpar o tecido morto e combater a ação das bactérias. Tem casos que levam até três meses para cicatrizar.

Vítima de mordida de peixe na praia do Aramanay (Foto: Reprodução)

Fonte: Portal Giro

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