Órfão é executado a tiros em calçada de casa no sudeste do Pará

Alan, Pereira e Jairo (da esquerda para a direita) foram vítimas da violência no corredor da BR-222 | Foto: Reprodução/Debate Carajás

A Polícia Civil do Pará tem pela frente a investigação de três homicídios bárbaros ocorridos em um intervalo de menos de 72 horas nos municípios de Abel Figueiredo e Rondon do Pará, situados na extensão da BR-222, no sudeste do estado. Um deles, contra Alcides Matheus Pereira da Silva, de 20 anos, morto na calçada de casa por uma dupla de moto. A vítima era órfã de pai e mãe.

Só nesta quinta-feira, 29 de abril, foram duas execuções no corredor da BR-222. A primeira ocorreu no fim da manhã, por volta das 11h, quando um colombiano conhecido apenas pelo prenome Jairo foi vítima de atentado a tiros em Rondon do Pará. O caso foi noticiado pelo Portal.

À noite, por volta das 22h, outro crime igualmente violento chocou a população. Desta vez, na Avenida Juscelino Kubitscheck, no centro de Abel Figueiredo, distante 42 quilômetros de Rondon do Pará via BR-222. A vítima foi identificada como Alcides Matheus Pereira da Silva, mais conhecido pelo sobrenome Pereira, de 20 anos. Ele era órfão de pai e mãe.

Segundo testemunhas, Pereira foi executado por dois homens em uma moto na calçada de casa. Ele estava acompanhado da namorada e teria chegado a pedir para a moça se afastar no momento em que os algozes se aproximavam, como se já soubesse o seu destino e quisesse poupá-la.

Pereira teria envolvimento com o crime organizado na cidade. A Polícia Militar foi acionada para preservar o local do homicídio. Uma equipe de funerária também compareceu para fazer a remoção do corpo da vítima, que ficou no limite da calçada, caindo ao meio-fio.

Antes, na terça-feira, 27 de abril, um homem identificado como Alan Gobira foi executado em uma oficina de moto no Bairro Jaderlândia, em Rondon do Pará. As testemunhas informaram que ele ficou algum tempo agonizado no chão, em meio a pneus, até morrer.

Apesar de jovem, Alan Gobira já seria conhecido da polícia e acumulava mais de uma passagem pelo sistema penitenciário. Ele teria sido liberado do cárcere na semana passada mesmo, após acusação por tráfico de drogas.

Em todos os casos, as vítimas foram executadas com tiros na cabeça. Ninguém ainda foi preso. (Vinícius Soares/Debate Carajás)

Corpos de Alan, Pereira e Jairo logo após os crimes: violência atemoriza população e alerta autoridades

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