Ônibus viram refúgio de foragidos da Justiça em Marabá

A 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, na Folha 30, Núcleo Nova Marabá | Foto: Vinícius Soares/Debate Carajás

Um recurso muito apelado por criminosos em fuga da Justiça nos últimos dias em Marabá tem sido embarcar em viagens de ônibus. Só nesta terça-feira (6), dois nacionais foram presos pela polícia na cidade escondidos entre os passageiros: Antoniel da Silva Alves, o Yure, e Francisco Martins Silva. Detalhe: as prisões aconteceram em um intervalo de menos de seis horas.

A primeira prisão do dia foi a de Francisco Martins Silva, que estava foragido da Justiça do Estado do Ceará havia três anos. Ele foi abordado por agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) dentro de um ônibus no km 323 da BR-155, por volta das 9h.

Após pesquisas aos sistemas informatizados da Justiça, foi encontrado um mandado de prisão em aberto, motivo pelo qual os federais conduziram Francisco até a 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil para as providências legais.

O segundo cumprimento de mandado de prisão foi registrado às 14h30 na BR-230, à altura do Residencial Cidade Jardim. Desta vez, contra Antoniel da Silva Alves, conhecido como Yure.

Ele foi um dos envolvidos no rumoroso assalto a uma loja de celulares na Rodoviária Pedro Marinho de Oliveira, na Folha 32. Na ocasião, a arma de um investigador da Polícia Civil também foi roubada. O crime ocorreu há seis meses.

De acordo com as primeiras informações, após um trabalho intenso de investigação, a equipe policial responsável pelo caso tomou conhecimento que Antoniel chegaria à cidade de Marabá, no sudeste do Pará, em um ônibus interestadual.

Os policiais, então, seguiram até um trecho da BR-230, a Rodovia Transamazônica. Lá, eles abordaram o coletivo e encontraram Yure, que recebeu voz de prisão e teve de ser algemado e contido pelos policiais. Ele também foi encaminhado à 21ª Seccional Urbana de Marabá e agora se encontra à disposição da Justiça.

Segundo a Polícia Civil, com a prisão de Antoniel, todos os envolvidos no roubo da arma do policial foram qualificados, identificados e presos. Convém destacar que também houve mortes decorrentes de intervenção policial no intervalo de tempo.

Todos os assaltantes foram apontados pela polícia como elementos de alta periculosidade e membros da cúpula da organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), que tem escorado os seus tentáculos principalmente na periferia das cidades. (Portal Debate Carajás)

Relacionados

Postagens Relacionadas

Nenhum encontrado

Cadastre-se e receba notificações de novas postagens!