Monstro é acusado de estuprar meninas de 3, 9 e 11 anos no interior do Pará

Agressor é pai, padrasto e vizinho das crianças. Ele foi detido pela Polícia Militar, mas liberado em seguida.
Crédito: Reprodução

Um caso de estupro de vulnerável chocou moradores do Ariramba, no Distrito de Mosqueiro, distante cerca de 75 km de Belém. Pelo menos três meninas – de 11, 9 e 3 anos de idade – foram abusadas por um homem da localidade. O agressor é pai da vítima mais jovem, padrasto da garota de nove anos e vizinho da criança mais velha. O caso foi atendido pelo Conselho Tutelar da localidade.

Responsável pelo caso, o conselheiro Josenildo Almeida explica que uma denúncia anônima indicou que uma menina de nove anos estava sofrendo abusos por parte do padrasto, com quem a mãe morava há cinco anos. A equipe de conselheiros seguiu até o endereço informado, com apoio da Polícia Militar. Foi então que outras duas vítimas surgiram.

“Fomos averiguar a denúncia anônima. Conduzimos a mãe, o padrasto e a criança até o Conselho Tutelar e, no meio do atendimento dessa vítima, tomamos conhecimento de que outras crianças foram abusadas por ele, inclusive a própria filha do casal”, detalha.

As outras duas crianças também foram ouvidas e o acusado foi encaminhado para a Seccional de Mosqueiro, quando um boletim de ocorrência foi registrado no dia 21 de abril. Entretanto, horas depois, o acusado foi solto pelo delegado Douglas Murilo Nogueira, que alegou não poder manter a prisão por não se tratar de flagrante.

“A Polícia Civil já tinha liberado enquanto a gente tinha ouvido as crianças. O que nós fizemos foram os procedimentos de proteção, com afastamento da casa e o atendimento psicossocial. Segundo o delegado, não havia flagrante e por isso ele não podia ser preso, sendo que ele tem passagem pela Polícia, estava em condicional e usando uma tornozeleira eletrônica”, relata.

Mãe sabia dos abusos das filhas, aponta familar

Segundo Almeida, a mãe da menina inicialmente negou que sabia dos crimes que vinham sendo cometidos contra as duas filhas. “De início ela negou que sabia das informações, mas a própria filha falou que tinha contato para ela. Depois disso, ela se mudou e resolveu fazer os procedimentos contra o companheiro”, conta. Moradores do local relataram que o casal não trabalhava e tinha vícios em entorpecentes.

A tia da criança – que não será identificada para preservar a identidade da vítima – acredita que a mãe da menina sabia dos crimes. A mulher relata que o companheiro da ex-cunhada já foi preso pelos crimes de roubo e tráfico de drogas. A menina vivia com a mãe há pouco mais de um ano e agora voltou a morar com o pai.

“Será que a gente não vai ter Justiça? Depois da minha sobrinha, apareceram outros casos. Se ele tá solto, ele vai continuar fazendo isso. Ele não respeitou nem a própria filha”, lamenta a familiar da menina.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil e pediu esclarecimentos sobre a razão que levou o acusado a ter sido solto e se houve a solicitação de prisão preventiva. O homem fugiu após os crimes.

Fonte: O Liberal

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