Ministério da Saúde não recomenda 3ª dose de vacinas

A Anvisa já autorizou a realização de três estudos clínicos com o objetivo de testar doses de reforço
Foto: Divulgação

O Ministério da Saúde não recomenda a aplicação da terceira dose de vacinas contra a covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Em entrevista coletiva nesta segunda-feira (26), a secretária extraordinária de enfrentamento à covid-19, Rosana Leite, afirmou que a prioridade da pasta é imunizar a maior quantidade possível de pessoas com a primeira dose por causa da variante Delta.

“Não recomendamos ainda a terceira dose de quaisquer que sejam os imunizantes. Essas tratativas são alvo de estudos aqui no ministério”, pontuou a secretária.

Na sexta-feira (23), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) declarou que não há dados conclusivos sobre a necessidade e a segurança da aplicação da terceira dose da vacina.

A Anvisa já autorizou a realização de estudos clínicos com o objetivo de testar doses de reforço. Até o momento, a agência reguladora já aprovou três pedidos formais para realização de pesquisas clínicas.

Nas últimas semanas, as discussões sobre a aplicação da terceira dose da vacina ganharam força. O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), por exemplo, manifestou a intenção de oferecer uma dose de reforço da vacina para idosos.

Veja estudos sobre a aplicação da terceira dose no Brasil:

  • O primeiro é um estudo da Pfizer/BioNTech que investiga os efeitos, a segurança e o benefício de uma dose de reforço da vacina Comirnaty. Nesse estudo, o reforço da vacina da Pfizer será aplicado em pessoas que tomaram as duas doses há pelo menos seis meses;
  • O segundo caso é o do laboratório AstraZeneca, que desenvolveu uma segunda versão da vacina (AZD2816) que está em uso no país, buscando a imunização contra a variante B.1.351 do Sars-CoV-2, identificada primeiro na África do Sul;
  • O terceiro é um estudo clínico para avaliar a segurança, a eficácia e a imunogenicidade de uma terceira dose da versão original da vacina da AstraZeneca (AZD1222) em participantes do estudo inicial que já haviam recebido as duas doses do imunizante, com um intervalo de quatro semanas entre as aplicações.

Balanço

Desde o início da pandemia, o Brasil registrou 19,7 milhões de casos de covid-19, sendo que 550 mil pessoas morreram por complicações da doença.

Ao todo, o Ministério da Saúde já distribuiu 164,4 milhões de doses da vacina. As secretarias de Saúde já aplicaram 131,9 milhões, entre primeira, segunda e dose única. (Metrópoles)

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