O Exército Brasileiro realizou na sexta-feira (19) a solenidade de incineração de bandeiras inservíveis. O protocolo é feito anualmente no Dia da Bandeira, quando as bandeiras das unidades militares são trocadas por ficarem desgastadas pelo efeito do tempo.
O general Giovani Moretto, comandante da 23ª Brigada de Infantaria de Selva, explica que os símbolos retirados não podem ser jogados do lixo, por ser um desrespeito à pátria.
“É uma solenidade feita todos os anos pontualmente ao meio-dia. É um protocolo estabelecido pelas Forças Armadas para queimar as bandeiras que estão inutilizadas por ficarem no pátio durante todo o ano. Logo depois, coloca-se a nova bandeira e os militares prestam continência ao símbolo hasteado”, explicou o general de Brigada ao Portal Debate Carajás.
Como a bandeira é o símbolo máximo do país, o militar tem o dever de cumprir o protocolo, estabelecido por um decreto de 1968. “É um crime militar jogar a bandeira fora. É como você rasgar a Constituição. O militar não pode fazer isso de jeito nenhum, por isso tem toda essa solenidade”, sustentou Moretto.
Na avaliação do general, a cerimônia mantém vivos a tradição e o respeito ao símbolo nacional que representa a nação. “O evento representa o patriotismo e o valor cívico que fazem parte da cultura militar”.
Na ocasião, duas diretoras de escolas receberam bandeiras do Brasil novas para serem utilizadas nas unidades de ensino. A entrega foi acompanhada pelos alunos, que assistiram atentamente à solenidade do Exército Brasileiro.
Orlando Moraes, secretário-adjunto de Educação, celebrou o Dia da Bandeira e a entrega do símbolo maior da nação às escolas públicas.
Saiba mais
A comemoração do Dia da Bandeira do Brasil, em 19 de novembro, passou a fazer parte da história do país após a Proclamação da República, em 1889. Com o fim do período Imperial (1822-1889), a bandeira que representava o império foi substituída pela atual que reúne uma série de detalhes obrigatórios e significados. (Portal Debate Carajás)
