Mãe mata filho de seis anos em condomínio de luxo

Genitora tirou a própria vida em seguida
Foto: O Tempo

Uma mulher, de 37 anos, matou o filho de 6 anos e cometeu suicídio pouco depois na rua Professor Antônio Aleixo, no bairro Lourdes, Centro-Sul de Belo Horizonte, no condomínio de luxo Via Verte. O caso foi registrado no último dia 10.

Segundo testemunhas, que preferiram permanecer anônimas, a criança foi assassinada com várias facadas, e tinha marcas de corte nas mãos. O corpo da mãe tinha perfurações no tórax.

A mulher morava sozinha com o filho no apartamento, que fica no décimo quarto andar, e não apresentava sinais de depressão, como relatado pela família, que preferiu se reservar em testemunho à reportagem.

Os corpos foram descobertos pelo ex-marido dela – e pai da criança – que é empresário. O homem tentou buscar o filho para levá-lo à escolinha de futebol, como fazia semanalmente, mas não teve retorno ao bater na porta.

Ele, então, chamou um chaveiro e encontrou a cena. Os dois estavam divorciados há cerca de dois anos, mas o homem sempre a visitava para ver o filho.

Apesar disso, durante as ações das polícias, o homem não esteve presente, e havia diversos familiares da mãe acompanhando os trabalhos. O pai do menino deve ser ouvido posteriormente pelos investigadores.

A perícia da Polícia Civil e o rabecão estiveram no local. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal (IML) e, conforme informações extraoficiais, devem ser liberados ainda neste sábado, por volta das 19 horas.

A motivação do crime ainda é desconhecida e o caso será investigado pela Polícia Civil, que já iniciou as apurações.

De acordo com o delegado da Delegacia de Homicídios Domênico Rocha, as investigações iniciais indicam para que tenha sido um caso de homicídio seguido de suicídio.

“Havia dois corpos dentro do apartamento. A criança estava no quarto e, a mulher, em outro, os dois corpos tinham perfurações feitas com material pérfuro cortante. Encontramos no local facas e tesouras sujas de sangue. Como não havia sinais de arrombamento, nem de luta corporal, seguimos a linha investigativa de homicídio seguido de suicídio. A Polícia Civil não descarta nenhuma hipótese, mas o desenhar dos fatos aponta para esse caminho”, detalhou.

Diligências serão realizadas e perícias técnicas serão feitas para saber se o sangue nos materias encontrados dentro do apartamento pertencem de fato às vitimas.

Testemunhas serão ouvidas e o grau de envolvimento do ex-marido com a mulher também será investigado, informou a instituição. A Polícia Civil também colherá imagens de câmeras de segunça para análise. (O Tempo)

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