Covid-19: Variante letal mata 13 pessoas em oito dias em Marabá

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O número de mortes provocadas pela covid-19 continua ‘tirando o sono’ dos habitantes de Marabá, no sudeste do Pará, porque, apenas em oito dias, 13 pessoas perderam a vida. A Região do Carajás está com “bandeiramento vermelho”, indicando um percentual elevado dos níveis de contágio e morte devido a complicações do novo coronavírus.

A variante do vírus está mantando mais gente, mesmo com a quantidade menor de pacientes infectados. Essa percepção pode ser atestada pelo número nenor de pacientes em leitos de UTI, em consideração aos doentes internados nas enfermarias e em isolamento familiar.

O Boletim Epidemiológico, publicado pela Prefeitura Municipal, ontem (3), mostrou que 17 casos estão em análise; 14 pacientes encontram-se internados em leitos de UTI; 08 em leitos de UCE; 11 estavam baixados em leitos de enfermaria e 08 em isolamento domiciliar. Os dados mostram que a terrível doença anda longe de ser erradicada de Marabá.

Os leitos exclusivos de UTI Covid-19, 50 de 50, estão ocupados, atingindo o nível de ocupação de 100%, com 14 doentes de Marabá e 36 de outras cidades. Essa realidade demonstra o colapso do sistema de saúde. Já os leitos de UCE, exclusivos para covid-19, 11 de 20, estão com pacientes, chegando a uma taxa de ocupação de 55%. Oito pessoas moram em Marabá e três habitam em outros municípios.

Os leitos de enfermaria, exclusivos para covid-19, apresentam uma taxa de ocupação de 61,1%, com 22 de 36 leitos ocupados. 11 pacientes são de Marabá e 11 moram em outras cidades de Carajás. O coronavírus mata ricos e pobres; negros e pardos; homens e mulheres; homossexuais e heterossexuais; católicos e evangélicos; idosos e jovens, entre outros segmentos sociais.

O perfil dos mortos indica que para escapar da covid-19 é preciso a pessoa adotar duras medidas de prevenção e abocanhar um “punhado de sorte” para não ir parar nos cemitérios de Marabá. No início da pandemia, os idosos eram as maiores vítimas, mas, hoje, a falta de vacinação e a multiplicação de variantes estão matando os moradores mais novos. (Texto: Pedro Souza/Portal Debate Carajás)

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