Irmão e padrasto de Flávia Alves compartilham história da tatuadora no Debate Podcast

Fernando Bezerra (irmão) e Thiago Monteiro (padrasto) concederam entrevista ao Debate Podcast na noite desta quinta-feira (9)
Foto: Debate Podcast

MARABÁ, SUDESTE DO PARÁ — Durante transmissão ao vivo com duração de 1 hora e 20 minutos, no Canal Debate no YouTube, o irmão e o padrasto de Flávia Alves Bezerra, de 24 anos, compartilharam, para uma audiência de mais de 500 espectadores, momentos marcantes da vida da jovem tatuadora, assassinada e enterrada em uma cova rasa no último dia 15 de abril.

Fernando Bezerra (irmão) e Thiago Monteiro (padrasto) concederam entrevista ao Debate Podcast, sob a condução do apresentador Pedro Souza, na noite desta quinta-feira (9). O também apresentador Vinícius Soares cumpria agenda institucional no momento do programa.

Na aba de comentários da live, centenas de usuários engajaram a hashtag #JustiçaPorFláviaAlves, que vem tomando proporções crescentes nas redes sociais em razão da repercussão do bárbaro crime em todo o Brasil. Mais de 2.000 comentários foram somados pelo YouTube no encerramento da transmissão ao vivo. A entrevista já é a mais assistida desde a abertura do Canal Debate.

Durante a conversa, que seguiu um ritmo regular de perguntas do apresentador e respostas sucintas dos entrevistados, os presentes abordaram diversos aspectos da trajetória de Flávia Alves. O ponto alto da entrevista, porém, é atribuído ao momento em que o padrasto de Flávia relata o reconhecimento do corpo da enteada no Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, na madrugada de 26 de abril.

— Eu fui reconhecer o corpo. Minhas forças acabaram. Nós ainda tínhamos esperança de encontrá-la com vida. Eu precisei ser forte, pois a minha família dependia disso. Você precisa se preparar novamente para passar a informação para sua família e aguentar a barra, o que não é fácil — compartilha Thiago.

Fernando complementou em seguida:

— Nosso medo era dela [Flávia] ter sido esfaqueada, de eles terem torturado ela.

Conforme os entrevistados, a mãe de Flávia, Paula Carneiro, ainda está bastante abalada com a perda prematura da tatuadora e aguarda por justiça contra os responsáveis pelo seu assassinato e ocultação do cadáver. O casal Willian Araújo Sousa e Deidyelle de Oliveira Alves permanece preso pelos crimes.

Na última semana, familiares e amigos da tatuadora se reuniram no Cemitério Parque de Marabá para uma visita ao túmulo da jovem. O grupo realizou uma oração, acendeu velas e deixou flores no sepulcro de Flávia, sete dias após seu sepultamento. A cena mais emocionante foi o filho de Flávia, Hugo Alves, de apenas 6 anos, ter colocado uma vela no túmulo da mãe.

Fernando e Thiago agradeceram aos amigos, veículos de imprensa, páginas de notícias e à Polícia Civil, em nome dos delegados Vinícius Cardoso das Neves (superintendente regional do Sudeste do Pará) e Walter Ruiz Bogaz Neto (presidente do inquérito que apura o assassinato de Flávia).

Assista à entrevista completa:

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