A pedagoga Alda de Souza Silva, conhecida como “Diretora Alda”, morreu, durante a madrugada desta quinta-feira (8), vítima de um ataque cardíaco, enquanto dormia, em sua residência, em Marabá, no sudeste do Pará. Alda estava aposentada, mas era bastante conhecida devido às lutas travadas para criação de várias escolas nos bairros Laranjeiras, Liberdade e Independência, sempre apoiando os movimentos sociais.
No ano de 2010, Alda foi nomeada pela Secretaria de Estado de Educação (Seduc) como diretora da Escola Estadual de Ensino Médio Irmã Theodora, localizada na Avenida Paraíso, bairro Liberdade. A educadora também ocupou o cargo de direção da Escola Elcione Barbalho da Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Marabá, à sua maneira, sempre mantendo um papel de destaque.
De acordo com amigas, Alda foi dirigente local do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp), em Marabá. Na década de 80, ela trabalhou na escola Liberdade. A professora estava doente, há vários dias. Ela realizava hemodiálise, seu estado de saúde se agravou, ela sofreu uma parada cardíaca e faleceu na madrugada de hoje, mas não foi de covid-19.
Sempre atuante e aguerrida, Alda lançou sua candidatura a vereadora, nos anos 2000, mas não conseguiu se eleger. Nas redes sociais, centenas de manifestações de pesar demonstram o importante papel desempenhado por ela na educação de Marabá. A confirmação do óbito de Alda Souza foi publicada por uma filha nas redes sociais.
A professora Alda participou da formação de gerações de homens e mulheres na Terra de Francisco Coelho, cumprindo muito bem seu papel como mãe, servidora pública e educadora. O corpo será velado na Igreja Quadrangular, localizada próximo ao semáforo da Avenida Paraíso, bairro Independência, em Marabá. “Aldinha”, para os mais próximos, deixou um ótimo legado para as futuras gerações. (Pedro Souza/Debate Carajás)
