Homem suspeito de matar mãe e filho é preso

Justiça já tinha decretado a prisão do microempresário

O microempresário Paulo Henrique da Rocha, de 33 anos, principal suspeito dos assassinatos da ex-mulher Tereza Cristina Peres de Almeida, de 44 anos, e do filho dela, Gabriel Peres Mendes de Paula, de 22, foi preso na tarde desta quarta-feira (31/7). O advogado Leonardo Mouro Alves, que representa Paulo, afirmou que ele tem problemas psiquiátricos, e que deve se manter em silêncio durante os depoimentos.

Paulo foi preso nas proximidades do Fórum Lafayete, no Bairro Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo Horizonte. Uma arma foi apreendida. Ele estava sendo procurado desde a noite do crime e já era considerado foragido. Os detalhes da prisão serão repassados pela Polícia Civil ainda nesta tarde.

O crime aconteceu na noite de segunda-feira (29/7). Mãe e filho foram assassinados por volta das 22h, próximo à Avenida Bernardo Vasconcelos, no Bairro Ipiranga, Região Nordeste de BH. Eles tinham acabado de sair de uma academia quando foram surpreendidos e baleados. Imagens de uma câmera de segurança da região mostram o momento em que o assassino atira contra as vítimas. Ele usava uma blusa escura de capuz e fugiu em um veículo sedã preto. Tereza foi atingida por quatro tiros – três no peito e um na cabeça. Já o filho dela morreu com um tiro no ouvido. 

No início da tarde desta quarta, a Justiça mineira decretou a prisão preventiva do microempresário. A Polícia Civil entregou ao judiciário uma representação pela prisão temporária – cinco dias. Porém, a Justiça decretou a prisão preventiva – sem prazo – do homem. Agora ele é considerado foragido.

Problemas psiquiátricos

Logo depois que Paulo foi preso, o advogado dele, Leonardo Mouro, afirmou que o cliente tem problemas psiquiátricos e deve se manter no direito de ficar calado nos depoimentos. “Ele, por enquanto, não vai falar sobre o mérito. Mesmo porque ele tem alguns problemas psiquiátricos. Estava em tratamento desde o início do ano, fazendo uso de medicamentos psicotrópicos. O laudo  está sendo encaminhado para o inquérito”, comentou. 

Quando foi preso por um equipe da Polícia Civil, Paulo estava com uma arma que pode ter sido usada no crime. “Essa arma vai ser periciada e a polícia vai chegar a conclusão se foi usada por ele ou não”, afirmou o advogado. 

Correio Braziliense

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