O historiador russo Anatoly Moskvin foi condenado em 2011 por violar os túmulos de 29 meninas para roubar seus cadáveres transformá-los em “bonecas humanas”. Recentemente, ele passou por uma audiência onde se recusou a pedir desculpas aos pais das crianças.
“Não existem pais, na minha opinião. Eu não conheço nenhum deles. Além disso, eles enterraram suas filhas, e é aí que eu acredito que seus direitos sobre elas terminaram. Então, não, eu não pediria desculpas”, declarou o homem.
Em 2011, durante o julgamento que o condenou, foi determinado que o homem sofria de esquizofrenia. O diagnóstico poderia ser a razão por trás de seus atos.
Entre as ações do historiador, estavam maquiar os cadáveres furtados, e vesti-los com diferentes roupas, meias e botas. Por conta da doença mental, sua sentença foi alterada, fazendo com que fosse mandado para uma instalação psiquiátrica em vez da prisão.
A audiência mais recente do russo tinha como objetivo pedir pela sua alta e, consequentemente, sua volta à sociedade. Ele disse que queria sair para cuidar da mãe idosa e ver a nova namorada.
No entanto, a negação em pedir desculpas aos pais das meninas que tiveram os túmulos violados foi um dos fatores que levaram o júri a decidir por um prolongamento da internação por mais seis meses.
Fonte: O Liberal