Helder Barbalho tenta explicar subnotificação de casos de Covid-19 no Pará

Governador Helder Barbalho (c) e outros gestores estaduais durante a web conferência com os defensores públicos

As ações de enfrentamento ao novo coronavírus realizadas no Pará, como o combate à subnotificação e a ampliação de leitos, foram apresentadas pelo governador Helder Barbalho a representantes da Defensoria Pública do Estado, em webconferência na tarde desta quarta-feira (3).

“A estratégia é não perder o foco na Região Metropolitana, mas mantemos a atenção acentuada ao interior do Estado, com o reforço às estruturas de saúde”, informou o governador.

Helder Barbalho e os titulares das secretarias de Estado de Saúde Pública, Alberto Beltrame, e de Desenvolvimento Econômico, Energia e Mineração, Adler Silveira, além do presidente da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Pará, Marcos Brandão da Costa, e do procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer, reforçaram aos defensores públicos os cuidados com a atenção à saúde no interior do Pará.

Ainda durante a reunião virtual, o chefe do Executivo ressaltou a necessidade de integração das cidades na construção de ações adequadas para combater a distorção de dados repassados por secretarias municipais de Saúde.

“Proponho que cada promotor acione os municípios com um prazo para a alimentação periódica dos sistemas. Assim, vamos enfrentar a subnotificação causada pelo atraso no repasse de informações”, disse o governador.

Helder Barbalho enfatizou o combate à subnotificação de casos e a ampliação de leitos

Atualização

Ao ressaltar a preocupação com o repasse de dados defasados, Helder Barbalho afirmou que “nós comungamos da mesma preocupação da sociedade a respeito do atraso que existe diariamente no repasse de dados municipais. É importante que a atualização das informações que ocorra num prazo que não nos indique direções equivocadas”.

A ampliação de leitos hospitalares durante a pandemia de Covid-19 foi enfatizada pelo governador, assim como a implementação de outras medidas voltadas à saúde da população para evitar o aumento de casos da doença.

“Chegamos a 609 leitos de UTI no Pará. Estamos avaliando agora a possibilidade de novas aquisições e de deslocamento dos equipamentos para os municípios que eventualmente apresentem uma demanda maior. Estamos com ações itinerantes em bairros de Belém e no interior do Pará. O Estado também vem adquirindo medicamentos. Remédios que os municípios poderiam adquirir”, frisou Helder Barbalho.

Debate Carajás 

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