O governador, Helder Barbalho, anunciou, ontem (5), o retorno do calendário escolar a partir do início do mês de agosto de 2020. As aulas na rede estadual de ensino estão paralisadas desde o dia 18 de março, após publicação de decreto, restringindo atividades não essenciais devido pandemia provocada pela Covid-19.
Ao todo, foram trabalhados apenas 29 dias letivos, contabilizando 160 das 800 horas exigidas por lei. Mesmo utilizando a chamada ‘aula remota’ ou ‘atividade não presencial’ a vida escolar dos estudantes já está prejudicada. Uma situação sem precedentes na história educacional do país.
‘Dos males, o menor’
A Secretaria Estadual de Educação (Seduc) não vai poder alegar falta de tempo para resolver as medidas estruturais, pedagógicas e sanitárias necessárias para aparelhar as escolas para o retorno das aulas. Adequação do espaço escolar, colocar dinheiro na conta de todos os conselhos, destinado para a compra de álcool em gel e máscara, a despeito de qualquer desculpa e providenciar testagem para alunos e servidores.
Serão 60 dias para a Seduc higienizar todas as unidades de ensino, definir o calendário letivo, capacitar os professores para uso da chamada ‘aula remota’, através de plataformas digitais ou redes sociais e disponibilizar internet para os docentes. Como diz o provébio popular, “É ver para crer”.
Pedro Souza
