Caminhão atola em “asfalto mequetrefe” na zona rural de Canaã dos Carajás

O veículo coletor de lixo atolou em um asfalto, “novinho em folha”, na Rua B, da Vila Nova Jerusalém, na zona rural da “Terra Prometida”.
Foto: Reprodução

CANAÃ DOS CARAJÁS (PA) – Na manhã desta terça-feira (2), um morador, cujo nome não foi divulgado,  gravou um vídeo e publicou nas redes sociais para mostrar o caminhão coletor de lixo atolado no asfalto “novinho em folha”, na Rua B, da Vila Nova Jerusalém, localizada na zona rural de Canaã dos Carajás, no sudeste do Pará.

De acordo com o Vereador Anderson Mendes (MDB), único parlamentar de oposição à prefeita Josemira Gadelha (MDB), com um orçamento de R$ 2.148.388.642,60, em um cidade com a população de cerca de 77 mil habitantes, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, o “asfalto mequetrefe” apresenta sérias suspeitas de desvio de recursos públicos do povo da “Terra Prometida”.

Segundo o parlamentar, o orçamento de Canaã dos Carajás fica próximo ao recurso previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) da capital Palmas, no Estado do Tocantins, com R$ 2,291 bilhões, mas com uma população de quase 4 vezes maior, pois Palmas possui 302.692 mil habitantes, conforme o IBGE de 2022. O morador que gravou as imagens classificou a qualidade do serviço de pavimentação com uma “falta de vergonha” da prefeita Josemira Gadelha.

Entrevista com a prefeita de Canaã dos Carajás - Josemira Gadelha - Minera Brasil
Josemira Gadelha (MDB) – Foto: Reprodução

O vereador chamou o Cartão Reforma e Construção de “me rouba logo!” e o serviço de pavimentação asfáltica de “asfalto, égua mano me rouba logo!”. O Cartão Reforma e Construção faz parte do Programa Moradia Digna e concede um incentivo de até 80 mil reais para famílias em situações de vulnerabilidade social. No entanto, segundo o parlamentar, o recurso destinado ao programa Cartão Reforma e Construção estaria sendo utilizado para fins espúrios e nada republicanos.

Um asfalto para ser considerado de qualidade, é composto por cinco camadas como “reforço do subleito”, “sub-base”, “base”, “camada de regularização” e “revestimento”, logo na pavimentação da Rua B, da Vila Nova Jerusalém, fica claro que esta etapa antes da massa asfáltica não foi realizada, pois até a água da chuva cavou vários buracos na via que recebeu o serviço de pavimentação em menos de 30 dias. “Estamos de olho”. (Portal Debate)

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