Jovem paraense é decapitado pelo tribunal do crime no Distrito Federal

Ele foi acusado pelo “tribunal do crime” de ter decapitado, anos antes, um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC)
Crédito: Reprodução

O jovem criminoso do Pará, Randerson Silva Carmo, 24 anos, foi executado a tesourada e teve a cabeça arrancada do corpo a golpes de facão, por integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC), na cidade de Águas Lindas, entorno do Distrito Federal (DF).

A cabeça foi encontrada por moradores do Bairro Jardim Santa Lúcia, em 2/7/2021. O criminoso, era nascido no Estado Pará. Ele era membro batizado do Comando Vermelho (CV), facção carioca criada em 1979, no extinto Instituto Penal Cândido Mendes, na Ilha Grande, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro.

De acordo com o Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), Randerson Silva era tido como o principal suspeito de ter matado e decapitado um integrante do Comando Vermelho (CV), em maio de 2016. Ele foi preso na época e solto, no último dia 2 de junho. Um mês depois, seria decapitado pela facção inimiga em Águas Lindas e tece a cena de sua morte gravada.

A cena horripilante mostra o momento em que os criminosos serram o pescoço do desafeto com uma faca. “Gosta de matar irmão do PCC, então mata! Vem com nóis disgrama, que nóis faz é assim (sic)”, diz um dos criminosos enquanto balança a cabeça ensanguentada do rival. O nome da cidade no estado do Pará onde Randerson nasceu não foi divulgado pela Polícia Civil do DF.

A PM do Distrito Federal encontrou, na quarta-feira (7/7), o corpo de Randerson Silva a cerca de 48 km de distância de onde sua cabeça foi jogada. Um dos membros do PCC, acusado de matar o paraense, ao perceber a presença da viatura, abriu fogo e chegou a acertar o veículo, mas policiais revidaram e o suspeito foi atingido com cinco disparos.

O criminoso foi levado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Águas Lindas, mas não resistiu aos ferimentos e foi a óbito. A arma usada por ele era uma pistola ponto 40, de propriedade da Polícia Militar do DF (PMDF). A bárbara execução do jovem paraense foi o resultado de mais um capítulo sangrento de facções criminosas rivais no Brasil. (Portal Debate Carajás)

(Com informações Metrópoles)

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