Assassinato de Dorothy Stang, em Anapu, completa 15 anos

Segundo o Ministério Público, a morte da missionária foi encomendada por fazendeiros. - Crédito: Reprodução/internet
Há exatos 15 anos, no dia 12 de fevereiro de 2005, a missionária americana Dorothy Mae Stang, conhecida como irmã Dorothy, foi assassinada no município de Anapu, no sudoeste do Pará. 
 
Aos 73 anos, a missionária ligada à Comissão Pastoral da Terra (CPT) foi morta com seis tiros numa emboscada na região do Projeto de Desenvolvimento Sustentável do Assentamento Esperança
 
“Anapu é, ainda hoje, uma área de forte tensão e conflito por terras. Para Jeane, as tensões se mantêm porque há pessoas com interesses muito diferentes na área. Irmã Dorothy lutava na região para que as famílias produzissem de forma sustentável e conservassem a floresta em pé, mas contrariava interesses de grileiros”, destaca Jeane Bellini, integrante da coordenação da Pastoral da Terra. 
 
Segundo o Ministério Público, a morte da missionária foi encomendada pelos fazendeiros Vitalmiro Bastos e Regivaldo Galvão. Amair Feijoli da Cunha, que teria recebido dinheiro de Viltamiro para executar a missionária, foi condenado a 18 anos de prisão como intermediário do crime.
 
O mandante do crime, o fazendeiro Regivaldo Pereira Galvão, está preso, condenado a 30 anos de prisão. Os quatro outros envolvidos no caso foram julgados e condenados a penas que variam de 17 a 27 anos de reclusão.
 
Roma News

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