Quatro anos depois de ter sido condenado pela Justiça de Santarém, no oeste do Pará, acusado de homicídio, o empresário do ramo de transporte público, Edson Veras, e encaminhado para o Centro de Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura (CRASHM), na Comunidade de Cucurunã.
Nilson Padilha, apontado como um dos executores do crime, condenado pelo júri popular, está foragido. O nome dele já consta do cadastro nacional de pessoas foragidas da justiça. O empresário Edson Veras está preso no presídio de Cucurunã.
O juiz Gabriel Veloso determinou no dia 13, o cumprimento de mandado de prisão contra o empresário e outros três condenados que foram julgados culpados pela morte, com requintes de crueldade, de José Antônio Silva do Nascimento. Veras estava em liberdade por força de um habeas corpus.
O crime
No dia 30 de março de 1992, por volta das 18 horas, a vítima José Antônio Silva do Nascimento quebrou o vidro frontal de um veículo da empresa Perpétuo Socorro, tendo sido perseguido e capturado pelo motorista e levado para a garagem do estabelecimento empresarial, para conversar com o gerente, Edson Veras, sobre quem iria pagar o prejuízo causado.
Na ocasião, segundo denúncia do Ministério Público, José Antônio foi colocado por Edson Veras e Nilson Padilha, e mais dois denunciados – Joacy Silva e Assunção Ribeiro – na carroceria de um veículo particular e foi a última vez que a vítima foi vista com vida.
No dia 2 de abril, o corpo de José Antônio foi encontrado, com marcas de espancamentos, ferimentos de arma de fogo e incinerado.
Fonte: Roma News
(Com informações O EstadoNet)