Veja lista de pré-candidatos com chances de serem eleitos por Marabá

Com o fim da janela partidária, as peças do xadrez começam a se mover em busca de votos. Alguns candidatos serão eleitos, mas outros se perderão pelo meio do caminho, rumo às eleições de 2 de outubro de 2022.
João Salame, Thiago Miranda, Toni Cunha, Irismar Melo, Chamozinho, Manoel Veloso, João Chamon e Dirceu Ten Caten - Crédito: Redes sociais

MARABÁ, NO SUDESTE DO PARÁ – No início da noite do dia 2 de outubro de 2022, os eleitores da Terra de Francisco Coelho conhecerão os novos políticos eleitos para exercerem um mandato de 4 anos na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa), em Belém, e na Câmara dos Deputados do Brasil, em Brasília (DF), depois de “venderem o  peixe” para os eleitores do Estado do Pará.

Reeleição

Com o fim da chamada “janela partidária”, nesta sexta-feira (1º), os atuais deputados estaduais Toni Cunha (PSC), Dirceu Ten caten (PT) e “Chamozinho” (MDB), tentarão a reeleição. Depois de 4 anos no exercício do mandato, os eleitores irão reconhecer ou não o trabalho realizado por eles em benefício do povo do Pará, em especial, a Marabá e Região do Carajás. Como de costume, alguns poderão “ter o que mostrar”, já outros ficarão pelo meio do caminho porque perderam a confiança do povo de Marabá.

Pré-candidatos a deputado federal

Já definidos para disputarem uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília, Marabá vai contar com os ex-candidatos a prefeito Irismar Melo (PP) e Manoel Veloso (PDT). A primeira foi vereadora por 3 mandados e o segundo é filho do falecido ex-prefeito Dr. Veloso. Ambos, na verdade, miram o cargo de prefeito de Marabá em 2024, mas podem “beliscar” uma cadeira na Capital Federal.

O vereador Márcio do São Félix (PSDB), embora diga aos correligionários e eleitores que está trabalhando para ser eleito no dia 2 de outubro de 2022, o mundo político sabe que ele não possui “musculatura” nem recurso para bancar uma candidatura a deputado federal com chances de ser eleito.

Contra ele, pesam os fortes candidatos tucanos de Belém e as cicatrizes do acidente provocado pelo filho Artur Lima Gonçalves, 21 anos, no dia 17 de janeiro de 2021, na BR-222, onde 3 pessoas morreram e Márcio do São Félix, como pai, não soube se comunicar com o povo de Marabá. Esses problemas pessoais costumam vi à tona em época de eleição.

O ex-secretário regional de governo, João Chamon (MDB), o pai, se desincompatibilizou do cargo para concorrer a uma vaga na Câmara Federal. Se o ex-deputado estadual de Marabá tiver apoio de Helder Barbalho, poderá ser eleito, porém, corre à boca pequena, que a relação política entre os Chamon e Helder já esteve bem melhor e estaria passando por uma crise. Como em política tudo se ajeita, esses problemas tendem a ser superados no decorrer do processo eleitoral.

Ilker Moraes, Márcio do São Félix e Wagner Machado – Crédito: Redes sociais

Novos pré-candidatos a deputado estadual

O ex-deputado e ex-prefeito João Salame (PSB) e Thiago Miranda (MDB), filho do atual prefeito Tião Miranda (PSD), despontam como os nomes favoritos para ocupar uma cadeira no Palácio Cabanagem, em Belém. O primeiro pela base que possui em Marabá e pelo trabalho de articulação que vem fazendo em dezenas de cidades do Pará. Já a candidatura do segundo está se tornando bastante forte por ele ser um jovem e filho de um dos prefeitos de maior aceitação popular no Brasil.

“Correndo por fora”, mas com chances reais de ser eleito, encontram-se o vereador Ilker Moraes que abandonou o MDB e migrou para o Podemos, porém na base do atual governador Helder Barbalho (MDB). Já o ex-prefeito da cidade de Piçarra, Wagner Machado (MDB), embora esteja morando em Marabá, há dois anos, figura como um ilustre desconhecido por aqui e não deverá levar muitos votos de Marabá.

Vereador Pedro Corrêa – Crédito: Reprodução

Indeciso

O vereador Pedro Correa (União Brasil), o “Pedrinho”, está “de olho” na cadeira de prefeito de Marabá em 2024. Aliado de longas décadas do Prefeito Tião Miranda, o Presidente da Câmara Municipal de Marabá (CMM) está calculando seus passos para não dá o “bote errado” com uma candidatura fora de hora  e comprometer seu futuro político.

O parlamentar é bastante conhecido em Marabá, logo o anúncio de uma candidatura a deputado estadual ou federal vai alterar bastante o quadro político local. Em conversa com o Portal Debate, “Pedrinho” afirmou que trabalha com uma candidatura a estadual, porém concorrer a uma cadeira federal não está descartado. O edil possui a consciência de que precisa manter seu nome vivo na cabeça do eleitor de Marabá.

Visto como o nome de maior aceitação popular para suceder Sebastião Miranda, Pedro Correa também trabalha com a possibilidade de não sair candidato. “Está tudo indefinido”, afirmou. A Reportagem deixou de citar outras candidaturas por entender que as chances de eleição são mínimas ou elas estão a serviço de políticos da capital do Pará. (Pedro Souza/Portal Debate)

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