As 51 mortes ocorridas no estado do Amazonas e os sete óbitos na cidade de Faro, noroeste do Pará, devido a falta de oxigênio medicinal em hospitais, vem tirando o sono de autoridades e doentes infectados com a Covid-19. O quadro caótico e desumano vivido pelos moradores dessa região do Brasil, levou a população de Marabá, no sudeste do Pará, a se perguntar sobre as condições do abastecimento de oxigênio nos hospitais da cidade.
No entanto, de acordo com o portal da Prefeitura Municipal de Marabá (PMM), o Hospital Municipal de Marabá (HMM) possui usina de gás própria e não corre risco de desabastecimento. A Usina tem capacidade de produzir até 30m³ de oxigênio por hora, é capaz de suprir demanda hospitalar e o atual consumo no tratamento voltado a pacientes com Covid-19.
Segundo a PMM, a produção de gases medicinais no (HMM) já funciona há 3 anos, na própria instalação da casa de saúde. O sistema produz 20 metros cúbicos (20m³) de oxigênio (O2) por hora e é interligada direto na rede hospitalar, suprindo a necessidade de consumo da casa de saúde, essencial nesse momento de pandemia da Covid-19.
Fabrizzio Bastos, diretor administrativo, afirma que o HMM tem atendido outros serviços de saúde fora do hospital como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e também para o Home Care, uma assistência da Secretaria de Saúde para aqueles pacientes que ficam em casa e necessitam do balão de oxigênio”, observa. “Como gato escaldado tem medo de água fria”, “prevenir é melhor que remediar”.
Fonte: Pedro Souza
