NOVO PROGRESSO (PA) – Os acusados Edivaldo Nunes Araújo, Gessiclei Ferraz de Oliveira e Bruno Tiago Ferraz de Oliveira foram condenados pela morte do fazendeiro João Batista Sequinel, de 54 anos. A sentença foi proferida pela Juíza de Soraya Muniz Calixto de Oliveira, da Comarca da cidade de Novo Progresso, no ultimo dia 26 de fevereiro de 2024, no oeste do Pará.
Segundo os autos do processo, o fazendeiro, conhecido como “Paraná”, desapareceu no dia 04 de Junho de 2019. Na época, a Policia Civil apontou o sobrinho da vítima como o principal suspeito de envolvimento no roubo de mais de 180 cabeças de bovinos da Fazenda Vitória pertencente ao pecuarista assassinado a sangue frio.
Os restos mortais de João Sequinel foram encontrados no dia 14 de Setembro de 2019, no interior da Fazenda Vitória, local onde o pecuarista desapareceu, na vicinal Marajoara. De acordo com a Policia Civil, a vítima foi executada a tiros e posteriormente teve seu corpo carbonizado, sendo utilizados pneus de veículo para cremá-lo.
As investigações demonstram que, após o desaparecimento de “Paraná”, os denunciados Edivaldo Araújo e Bruno Oliveira venderam o gado como se fossem propriedade deles. Na época do crime, as 183 cabeças de gado renderam aos bandidos a quantia de R$ 168 mil que foram rateados entre os três sentenciados.
A Justiça acatou a denúncia do Ministério Público (MPPA) e o Tribunal do Júri condenou Edivaldo Nunes Araújo a 22 anos e 6 meses de reclusão e a multa de 11 dias. Já os réus Gessiclei Ferraz de Oliveira e Bruno Tiago Ferraz de Oliveira foram condenados a 20 anos de prisão e multa de 10 dias. todos em deverão cumprir a pena em regime fechado. A condenação do trio pôs fim a um crime que abalou a população de Novo Progresso. (Portal Debate, com Folha do Progresso)
