Terras públicas invadidas representam 28% do desmatamento na Amazônia

De acordo com os dados divulgados pelo Ipam, 3,7 mil quilômetros quadrados de área desmatada foram registrados em territórios que deveriam ser protegidos pelo governo federal.
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DESMATAMENTO RECORDE – Segundo o Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), pelo menos 28% do desmatamento ilegal, ocorrido entre os meses de agosto de 2020 e julho de 2021, ocorreu em terras públicas que deveriam ser protegidas pelo governo de Jair Bolsonaro. A porcentagem equivale a 3,7 mil km quadrados de área desmatada na Amazônia do Brasil.

Para o IPAM, entre todas as categorias nas quais as áreas da Amazônia podem ser classificadas, as “florestas públicas não destinadas” foram as que mais perderam árvores, no total de 13 mil km quadrados, atingindo números grandiosos.

Na sequência, as categorias que mais contribuíram de forma negativa para a marca maldita são os “imóveis rurais”, com 26%, e “assentamentos”, com 23%, da derrubada de árvores. A alta na taxa de desmatamento foge às promessas feitas pelo Brasil na COP-26. A ideia era promover uma redução de 15% até 2024, mas a situação anda complicada.

Para a cúpula mundial do clima, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mentiu sobre aumentar recursos para fiscalização ambiental durante fala na Cúpula dos Líderes sobre o Clima. Ele também apresentou dados descontextualizados sobre a Amazônia e omitiu taxas de desmatamento na região durante o seu governo. (Portal Debate Carajás)

Avanço do desmatamento: Cerrado tem mais de 21 mil focos de | Geral
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