TCU inocenta Pádua Andrade em contrato no Porto de Santos

Na época dos fatos, Antônio de Pádua ocupava o cargo de diretor de engenharia da APS

O ex-ministro Antônio de Pádua Andrade foi recentemente excluído da lista de responsáveis em uma Tomada de Contas Especial (TCE) que investigava indícios de superfaturamento no Contrato Dipre 98/2016, firmado entre a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) e a empresa Dragabrás Serviços e Dragagem Ltda.

A decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) foi baseada no Acórdão 4.034/2020-TCU-Plenário, emitido no âmbito do Fiscobras 2018 (TC 015.644/2018-9). Na época dos fatos, Antônio de Pádua ocupava o cargo de diretor de engenharia da APS, e sua exclusão encerra mais uma narrativa relacionada à sua gestão na APS durante o ano de 2016.

Com uma trajetória marcada por trabalho e destaque, durante o governo de Michel Temer (MDB), Pádua Andrade assumiu a posição de Diretor de Engenharia no Porto de Santos, em São Paulo. Em 2013, foi indicado a ocupar a função de Secretário Municipal de Viação e Obras Públicas de Marabá (SEVOP). Em Marabá, Pádua desfruta de considerável prestígio entre os políticos e líderes locais. Com residência na cidade por vários anos, ele foi o engenheiro encarregado da duplicação da BR-230, do Km 6 ao Aeroporto de Marabá.

Sua carreira política continuou em ascensão, e em 10 de abril de 2018, após a desincompatibilização de Helder Barbalho para concorrer ao governo do Pará, Pádua Andrade assumiu o Ministério da Integração Nacional. Mais tarde, em 2019, deixou o cargo de ministro para assumir o cargo de Secretário de Estado de Transportes do Pará. (Portal Debate)

Helder Barbalho e o secretário de Transportes, Pádua Andrade

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