Homem é executado com mais de 15 tiros em frente igreja no Pará

Segundo informou a Polícia Civil no local, a vítima foi baleada nas regiões do corpo, entre elas, rosto, cabeça, peito e costas.
Créditos: Reprodução

Na tarde desta sexta-feira (23), um homicídio tirou a calmaria dos moradores da rua Bom Sossego, no bairro Centro, em Ananindeua. Jeferson Willian Monteiro Araújo, 26 anos, foi executado em frente a uma igreja evangélica, quando retornava do trabalho. Segundo informou a Polícia Civil no local do crime, a vítima foi baleada com mais de 15 tiros que atingiram as regiões do corpo, entre elas, rosto, cabeça, peito e costas.

Testemunhas disseram que Jeferson havia acabado de descer do ônibus, por volta das 17h30, no momento em que indivíduos, dentro de um veículo, efetuaram os disparos sem dar chances de defesa ao jovem.

O corpo da vítima ficou estirado no meio da via, a poucos metros de distância da entrada do templo religioso, que seguiu normalmente com o culto da noite mesmo com um cadáver nas proximidades. Para impedir que veículos atingissem o morto, até a chegada da Polícia Científica do Pará, moradores da área colocaram um vaso com planta ao lado do defunto.

A Polícia Militar foi acionada e isolou o local, que ficou rodeado por curiosos. Alguns familiares de Jeferson foram informados por outros moradores sobre o que havia ocorrido e compareceram ao local. Eles disseram à Polícia Civil que o parente não possuía passagens por crimes.

 

O delegado Dauriedson Bentes da Silva, da Polícia Civil, deu detalhes referentes às informações colhidas no local. “Ele estava caminhando para sua casa, quando um carro gol prata o abordou. Saiu apenas um atirador que o crivou de balas, por volta de 17 disparos de pistola. Foram muitos tiros. Pode se imaginar que foi execução, feita até por duas armas, o que é estranho já que a população mencionou apenas um atirador”, comentou o delegado.

“Até então nós pensávamos que haviam sido 12 disparos, mas a perita verificou que tem 17 marcas de tiro, que também podem ser de entrada e saída. A priori não tinha passagem pela polícia, não era viciado e nem estava sendo ameaçado, conforme disseram seus familiares, mas nós ainda vamos checar no sistema”, finalizou Dauriedson. Moradores da área disseram à reportagem que Jeferson era conhecido como “Dendê” pelos vizinhos e trabalhava em uma empresa que extrai óleo de coco. (Com informações de O Liberal)

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