Suspeitos de entregar cocaína via Correios são identificados em Marabá

Kelson Santos, conhecido como "Piolho" foi preso em Marabá

Kelson Olegário dos Santos, de 36 anos, vulgo “Piolho”, foi preso mais uma, suspeito de envolvimento com o tráfico de drogas, em Marabá, no sudeste do Pará. O ‘velho conhecido’ da polícia foi capturado no final da tarde desta quarta-feira (9), durante a segunda fase da “Operação Malinoais“. Junto com ele, agentes da Polícia Federal (PF) capturaram o comerciante, conhecido como Márcio, dono de uma empresa que vendia suplementos alimentares.

“Piolho” é suspeito de comandar um grupo criminoso que recebia entorpecentes e substâncias para o refino de cocaína, oriundos de outros estados do Brasil. Os produtos ilícitos chegavam via Correios e eram revendidos em Marabá. A Justiça expediu três mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão preventiva, com a prisão de duas pessoas, além de mídias e celulares, ainda existe um procurado foragido, mas o nome dele não foi divulgado.

Márcio é suspeito de lavar o dinheiro da droga em um comércio

‘Uma vida dedicada ao tráfico de drogas’

Kelson Santos possui uma longa trajetória no ramo de tráfico de drogas. No mês de agosto de 2011, o meliante foi preso durante a “Operação Piolho”, acusado de chefiar uma quadrilha que traficava pedras de “óxi”, vindas do estado do Maranhão e Tocantins e depois eram revendidas em Marabá. Com ele, foram presos mais oito pessoas.

A “Operação Sodoma”, deflagrada pela Polícia Civil, em 14 de junho de 2014, voltou a prender “Piolho”, acusado da prática do crime de tráfico de drogas em Marabá. Na época, ele foi capturado, em uma boate, enquanto assistia ao jogo entre Brasil e México pela Copa do Mundo de 2014.

A dupla foi apresentada na 21ª Seccional Urbana, onde foram autuados no Artigo 33 e 35, da Lei n° 11.343/06, por tráfico e associação ao tráfico de entorpecentes, com penas podendo chegar a até 30 anos de reclusão.

“Piolho” já possuía condenação judicial pela prática do crime de tráfico de drogas, recorreu da sentença e aguardava o julgamento do recurso em liberdade. Com a nova prisão, ele deverá aguardar o julgamento do recurso em regime fechado e depois será julgado pelo novo crime cometido.

“Piolho” e Márcio na Sede da Polícia Federal em Marabá

Fonte: Portal Debate Carajás

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