“Sumiço” de Chamonzinho faz crescer nomes de seus adversários na campanha de Marabá

Deputado Toni Cunha (PL), engenheiro Fábio Moreira (PSD), deputado Dirceu Ten Caten (PT) e a advogada Irismar Melo (PP) cresceram bastante na pré-campanha para prefeito junto ao eleitor da Terra de Francisco Coelho.
Fábio Moreira (PSD), Dirceu Ten Caten (PT), "Chamonzinho" (MDB), Toni Cunha (PL) e Irismar Melo (PP) - Fotos: Reprodução

MARABÁ (PA) – A demora do deputado Wenderson Azevedo Chamon (MDB), conhecido como “Chamonzinho”, para anunciar sua pré-candidatura a prefeito está fazendo os nomes de seus adversários na corrida eleitoral para prefeito da cidade de Marabá, no sudeste do Pará, crescerem bastante junto ao eleitor.

No mês de abril de 2024, na reta final do período de filiação partidária, “Chamonzinho” articulou muito bem diversos acordos, mas a demora em anunciar se irá concorrer ou não ao cargo de prefeito de Marabá, estaria incomodando os aliados e pessoas próximas ao político que ainda lidera a disputa eleitoral. O ex-prefeito de Curionópolis é visto como o candidato a ser derrotado por todos os seus concorrentes.

No entanto, esse silêncio nas redes sociais, a falta de reuniões e visitas aos eleitores estão fazendo o nome do deputado Toni Cunha (PL), engenheiro Fábio Moreira (PSD), deputado Dirceu Ten Caten (PT) e a advogada Irismar Melo (PP) crescerem bastante de maneira orgânica junto ao eleitor de Marabá, porque todos eles estão trabalhando em suas campanhas pelas ruas da cidade e na  zona rural de Marabá.

O descontentamento da base aliada formada por “Chamonzinho” veio à tona no camarote do Águia de Marabá, durante o jogo contra o São Paulo, pela Copa do Brasil, no dia 2 de maio de 2024, no Estádio do Mangueirão, em Belém, onde diversos correligionários e aliados reclamaram bastante, “para todo mundo ver”, sobre o silêncio do líder das pesquisas de intenção de votos. Para muitos, se existe uma estratégia em curso, ela estaria equivocada devido ao potencial de outras candidaturas que já estão caindo no gosto do povo.

Os adversários de “Chamonzinho” estão gastando a “sola do sapato” atrás de votos e a eleição que parecia definida, para o dia 6 de outubro de 2024, está tomando novos contornos. Existem pesquisas não registradas no Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE/PA), as chamadas pesquisas para “consumo interno”, que mostram “Chamonzinho” na liderança da disputa pela Prefeitura de Marabá, porém está surgindo uma nova movimentação nos bastidores da disputa.

A reportagem do Portal Debate já teve acesso a diversas pesquisas para o “consumo interno” que colocam a candidatura do deputado Toni Cunha dentro da chamada “margem de erro”, ou seja, o nome do conservador delegado licenciado da Polícia Federal (PF) está crescendo muito junto ao eleitor. Da mesma forma, a campanha de Irismar Melo, Fábio Moreira, Dirceu Ten Caten cresce bastante porque todo espaço vago na política tende a ser preenchido por quem faz campanha junto ao eleitor, mas “Chamonzinho” ainda continua liderando as pesquisas internas.

Se as pesquisas estão corretas ou não, só saberíamos se elas fossem registradas no Tribunal Regional Eleitoral que iria avaliar a metodologia empregada na escuta, entretanto é fato, pois as “ruas falam”, que os nomes dos adversários de “Chamonzinho” estão caindo no gosto do eleitorado de Marabá. Como as atividades de distribuição de óculos por meio do Instituto Miguel Chamon foi encerrada, o nome do deputado emedebista vem caindo no esquecimento da população de Marabá.

O caldo tende a engrossar para o lado de Wenderson Chamon porque Fábio Moreira é o candidato de Tião Miranda, gestor que possui uma aceitação popular de cerca de 80% e esse percentual de aprovação possui um peso muito grande na hora da votação a favor de Fábio Moreira. Já Dirceu Ten Caten articulou a vinda do Presidente Lula (PT) a Marabá, nos próximos meses, para mexer com a base petista que deu 46, 01% dos votos, na eleição do dia 30 de outubro de 2022, ao atual Presidente da República.

Já Toni Cunha não vê a hora do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) melhorar seu quadro de saúde e trazer o conservador ex-presidente da República a Marabá, pois o ex-capitão, na eleição de 2022, obteve 74.985 votos (53,99%), ganhou a eleição em Marabá e esse apoio poderá definir a eleição no dia 6 de outubro de 2024. Dirceu e Toni possuem o chamado voto ideológico que é mais difícil do eleitor mudar de opinião e trocar de candidato.

Existe uma matemática embutida em qualquer processo eleitoral, pois se um candidato sobe na preferência do eleitorado, os concorrentes dele irão perder votos. No atual recorte da eleição, os nomes de Irismar Melo, Fábio Moreira, Dirceu Ten Caten vem “pegando musculatura”, porém o nome de Toni Cunha, no momento, é visto como o candidato mais forte para vencer “Chamonzinho”, caso este decida concorrer à eleição para prefeito de Marabá. (Pedro Souza) 

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