Sintepp prepara pedido de bloqueio de contas da Prefeitura de Marabá

O movimento também cobra de Tião o pagamento do retroativo dos aposentados e recomposição salarial | Foto: Reprodução/Redes Sociais

Mais um capítulo da queda de braço entre o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) e o prefeito Tião Miranda (PSD) promete esquentar os bastidores em Marabá, no sudeste do Pará, pois o Sintepp está preparando a documentação para ser protocolada no Ministério Público Federal (MPF) com a solicitação do bloqueio de contas da Prefeitura de Marabá.

A categoria exige o pagamento integral do retroativo do piso salarial do magistério e enquadramento nos salários, pois, segundo Joyce Cordeiro Rebelo, coordenadora do Sintepp Marabá, existe dinheiro suficiente nas contas. O movimento também cobra do gestor o pagamento do retroativo dos aposentados e recomposição salarial de auxiliar de secretaria. De acordo com os servidores, as chamadas progressões vertical e horizontal estão paralisadas desde o governo João Salame em 2016.

A Redação do Portal Debate Carajás conversou com Joyce Rebelo a respeito do quantitativo de servidores que aderiram ao movimento de paralisação dos serviços nas escolas. A Coordenadora respondeu que devido ao trabalho remoto, o Sintepp não consegue mensurar o percentual de servidores parados, mas muita gente parou de entregar o material dos alunos. O sindicato reclama da falta de diálogo da gestão com a categoria.

Segundo os trabalhadores, um novo ato público será realizado na manhã desta quinta-feira (4), no Ministério Público Estadual, com o objetivo de fazer com que Tião Miranda dialogue com os servidores. Nesta segunda-feira (1º), a Semed publicou a nota abaixo. Leia:

“Nota de Esclarecimento

Quanto a informação de salários atrasados ela não procede. A Secretaria de Educação efetuou o pagamento de parte do retroativo do piso de 2020 e todos os salários incluindo do mês de janeiro e o equivalente a um sexto de férias aos servidores da educação no valor de 1.5 milhão de reais já estão devidamente pagos. O que se aguarda são definições sobre o Novo Fundeb já implantado pelo governo federal para promover o reajuste do piso retomando a normalidade do acordo com o sindicato que tem plena ciência dos fatos acima esclarecidos.” (sic)

Foto: Evangelista Rocha
Neste registro do brilhante fotojornalista Evangelista Rocha, do Jornal Correio, os professores reunidos na Sevop

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