“Seu Adão” comemora 82 anos em pizzaria de Marabá

Octogenário comemorou seu aniversário ao lado da esposa, filhos, netos, bisnetos e genros, na Pizzaria Paulista, no Bairro Nova Marabá, nesta segunda-feira (4).
"Seu Adão", ao centro, ladeado pelos familiares - Crédito: Arquivo familiar

Um dos moradores pioneiros do Bairro Laranjeiras, no Núcleo Cidade Nova, em Marabá, Adão Ribeiro, 82 anos, conhecido como “Adão Carpinteiro”, comemorou seu aniversário, ao lado da eterna esposa, “Dona Socorro”, filhos, netos, bisnetos e genros, na Pizzaria Paulista, no Bairro Nova Marabá, nesta segunda-feira (4).

“Seu Adão” chegou à Terra de Francisco Coelho, em 1975, mas, logo no ano seguinte, em 1976, passou a morar em uma casa cedida por um amigo, na Rua Kalil Mutran. Dois anos depois, já em 1978, ganhou um lote, distribuído pela Prefeitura de Marabá, na Rua Antônio Vilhena, ambas no Bairro Laranjeiras, onde criou 14 filhos.

Na época, os tempos eram difíceis na pequena cidade de Aragominas, conhecida como “Pé do Morro”, norte do antigo estado de Goiás, hoje pertencente a estado do Tocantins, onde trabalhava como vaqueiro. As dificuldades trouxeram Adão Ribeiro e a família para Marabá em busca de dias melhores. Alguns filhos, hoje em dia, moram fora de Marabá, logo não puderam participar a homenagem ao patriarca da família.

Foto tirada em 1973 na cidade de “Pé do Morro” no Tocantins – Crédito: Arquivo familiar

“Adão Carpinteiro” sempre foi um exemplo para os filhos. O octogenário é pacato, fala mansa, porém é um bom contador de “prosas” e “causos”. Dos 14 filhos, 11 estão vivos e se transformaram em professores, engenheiro, eletricistas, motorista, comerciante, comerciária, donas de casa e administradora de empresa. “Seu Adão” e “Dona Socorro” estão casados há mais de 60 anos.

O aniversariante gosta de acompanhar os filhos em viagens Brasil afora, adora um passeio de barco pelo Rio Tocantins, curte os finais na fazenda do “Compadre Cláudio” e é chegado a uma praia de mar. O casal curte a velhice com dignidade, pois as despesas de casa, salário de cuidadores, gastos com remédios e o plano de saúde são pagos pelos filhos, utilizando-se da antiga combinação: “Quem ganha mais, paga mais. Quem ganha menos, paga menos.” Longa vida “Seu Adão”, meu pai. (Pedro Souza) 

Família reunida em 2017 em Marabá – Crédito: Arquivo familiar

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