Sem leito, enfermeiro baleado em assalto morre dentro de ambulância no Pará

O jovem enfermeiro Antônio Carlos de Farias Filho, de 25 anos, não resistiu aos ferimentos e morreu dentro de uma ambulância, enquanto era transferido para Capanema
Foto: Reprodução/Redes Sociais

Morreu na madrugada desta quarta-feira (23), o jovem enfermeiro Antônio Carlos de Farias Filho, de 25 anos, vítima de um latrocínio registrado na noite da última terça-feira (22), no município de Ourém, nordeste paraense. Ele foi atingido por dois tiros e estava sendo transferido para Capanema, mas não resistiu aos ferimentos e morreu dentro da ambulância, a caminho do hospital. Os suspeitos do crime seguem foragidos.

O rapaz foi abordado por homens, que anunciaram o assalto e exigiram que ele entregasse a motocicleta. De acordo com o relato de testemunhas, Carlos chegou a correr atrás dos criminosos para recuperar o veículo, mas acabou sendo atingido por dois disparos de arma de fogo, um no peito e outro na mão.

Ele ainda chegou a ser socorrido e levado para uma unidade hospitalar de Ourém, mas, por falta de leito, precisou ser transferido para Capanema, distante cerca de 54 quilômetros do município. Carlos não resistiu à gravidade dos ferimentos e morreu dentro da ambulância, antes de chegar no hospital.

Por meio das redes sociais, a Prefeitura Municipal de Ourém emitiu uma nota de pesar e decretou luto oficial de três dias, em reconhecimento à atuação profissional do rapaz na área da saúde naquele município. Carlos era uma pessoa bastante conhecida na cidade, assim como a família dele.

Na publicação da prefeitura, muitas pessoas lamentaram sua morte. “Meus sentimentos a todos da família. Que Deus possa confortar o coração de cada um deles”, “Lamentável este acontecimento”, “Não estou acreditando! Descanse em paz. Você será sempre lembrado por todos”, comentaram os amigos.

Os autores do crime tomaram rumo desconhecido e ainda não foram localizados. A Polícia Civil pede que qualquer informação que ajude a identificar os suspeitos seja repassada às autoridades via Disque-Denúncia (181), ou pelo Centro Integrado de Operações – Ciop (190). Não é necessário se identificar e a ligação é gratuita. (Com O Liberal)

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