Sargento acusado de homicídio é transferido para Belém

O crime aconteceu em junho de 2018, em Santarém, e gerou revolta e na população.
PM Gildson Soares - Crédito: Reprodução

O sargento da Polícia Militar Gildson Soares foi transferido para o Centro de Recuperação Coronel Anastácio das Neves, em Belém, nesta terça-feira (20). O PM é acusado de matar, a tiros,  Sonia da Silva Viana e ferir outras cinco pessoas

Ele foi preso preventivamente nesta segunda-feira (19), por descumprimento de medidas cautelares no processo que o investiga pelo assassinato de uma mulher e de cinco tentativas de homicídio em Santarém, no oeste do Pará, em junho de 2018.

A decisão pela transferência aconteceu durante audiência de custódia no Fórum da Comarca de Santarém. Gildson Soares disse à Justiça que não sofreu agressão durante o cumprimento da prisão.

A defesa do militar chegou a pedir a revogação da prisão com imposição de medidas cautelares. Já o Ministério Público alegou que há requisitos suficientes para manutenção, considerando ainda, que já houve a conversão do flagrante em prisão preventiva.

O juiz Gabriel Veloso, titular da 3ª Vara Criminal, manteve a prisão e, para preservar a segurança de Gildson Soares, que tem histórico de ameaças, decidiu pela transferência.

A decisão foi baseada também na inexistência de local em Santarém apropriado para prisão de policiais militares e civis. O crime teria sido motivado por disputa de terrenos na Ocupação do Juá, em Santarém.

Relembre o caso

O crime ao qual Gildson Soares é acusado aconteceu em junho de 2018, no bairro Santarenzinho, em Santarém. Ao todo, foram disparados 12 tiros contra o carro onde estavam seis pessoas. A doméstica Sônia da Silva Viana, 40 anos, morreu, e outras três pessoas ficaram feridas.

O militar Gildson Soares compareceu espontaneamente à polícia e confessou o crime. Em depoimento, ele disse que estava indo para a casa da mãe, e um dos integrantes do carro teria mostrado uma arma para ele.

Gildson responde ao processo denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de homicídio qualificado e mais cinco tentativas do mesmo crime. (O Liberal)

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