Remo e Paysandu empatam sem gols no jogo de ida da semifinal da Copa Verde 2024

O Re-Pa começou ao melhor estilo, com as equipes, desde o apito inicial, partindo para o ataque, passando a impressão de que o gol não demoraria a sair

Por tantas chances criadas, nos dois tempos por Clube do Remo e Paysandu, respectivamente, o Re-Pa da noite desta quarta-feira, no Mangueirão, valendo pela semifinal da Copa Verde, jogo de ida, bem que poderia ter tido gol, ainda que não houvesse vencedor. Mas o clássico acabou com o placar em branco, deixando a decisão da vaga na final do torneio em aberto para a partida da próxima quarta-feira, dia 10, nos mesmos horário e local, quando se conhecerá, finalmente, quem enfrentará o Vila Nova-GO ou Cuiabá-MT, que fazem o outro jogo da fase. Antes, no domingo, Leão e Papão voltam a se enfrentar, mas desta vez pela final do Parazão.

O Re-Pa começou ao melhor estilo, com as equipes, desde o apito inicial, partindo para o ataque, passando a impressão de que o gol não demoraria a sair. Aos poucos, o Leão foi tomando conta da partida, alugando o meio de campo, onde Pavani aparecia em relevo, distribuindo bem a bola ao ataque. O Papão, visivelmente, perdia o duelo do setor de armação. Com isso, a equipe azulina era mais efetiva ofensivamente. A 1ª grande chance azulina, aos 20 minutos. Ribamar recebeu passe de Pavani, ganhou na corrida de Lucas Maia e na conclusão da jogada bateu para fora.

O lance protagonizado por Ribamar incendiou o Leão, que, aos 22, em nova assistência de Pavani, esteve perto de abrir o placar, mas Ribamar voltou a errar o alvo, desta vez carimbando o travessão de cara com o gol. O Papão praticamente assistia ao rival jogar, respondendo sem grande intensidade. Aos 27, Raimar serviu a Ribamar que invadiu a área, mas perdeu o equilíbrio na hora “h”. Acuado, o Paysandu tentava sair do sufoco, mas com pouco poder de reação, fazendo duas tentativas, ambas com Edinho. A 1ª acertando a trave, em cobrança de escanteio, e a 2ª defendida por Marcelo Rangel. Assim foi a 1ª etapa.

As equipes voltaram para o 2º tempo com modificações. Robinho e Sillas nos lugares de Biel e Marco Antônio, no Papão e Leão, respectivamente. A partida recomeçou sem a mesma superioridade azulina. O clássico, agora, era equilibrado. O Papão teve duas boas chances nos primeiros 10 minutos, desperdiçadas por Robinho, que, caído na área, tentou o gol, e outra com Nicolas. O Paysandu era superior. O Remo parecia ter perdido o entusiasmo com a saída de Jaderson, lesionado, e Pavani, por opção do treinador.

O Papão tinha mais presença ofensiva, fustigando a defesa azulina, sem, no entanto, conseguir transformar a pressão em gol. O Leão mais se defendia que atacava. Os últimos minutos foram de pura pressão da equipe bicolor. O principal lance saiu de um chute de longa distância executado por Val Soares, aos 44. A bola ganhou a linha de fundo para alívio da defesa e da torcida azulina.

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