Programa da Polícia Militar do Pará aproxima corporação e comunidade

A Polícia de Proximidade é uma estratégia que a PMPA adotou para fortalecer o vínculo da corporação com a comunidade

Uma visita surpresa e repleta de emoção e significado realizada pela equipe do 24° Batalhão de Polícia Militar (24º BPM) à casa do pequeno Antony, 4 anos, em Belém, marcou, segundo Rafaelly Silva, mãe da criança, alegrou o dia do garoto. Segundo Rafaelly, desde que Antony aprendeu a falar, ele diz que quando crescer quer ser policial. Ainda segundo a mãe, ele também adora se vestir com a farda da corporação e tinha o sonho de entrar em uma viatura, o que ele conseguiu este ano, graças a Polícia Militar do Estado do Pará (PMPA) que conseguiu transformar o que antes estava apenas no imaginário, em realidade.

“Os policiais deram toda a atenção ao meu filho, ele andou na viatura, conheceu o quartel e ficou completamente encantado. Ele fala que agora ele se sente um policial de verdade. Eu não tenho palavras pra expressar a gratidão por essa iniciativa carinhosa. Todo dia meu filho já acorda querendo botar a roupinha de policial para esperar os profissionais passarem na frente de casa durante a ronda. Ações como essa fazem muita diferença e ajudam na formação de crianças. Se ele já amava a polícia, agora ama muito mais”, ressalta a mãe de Antony, responsável por compartilhar com o Centro Integrado de Operações (CIOp) o sonho da criança.

A Polícia de Proximidade é uma estratégia que a PMPA adotou para fortalecer o vínculo da corporação com a comunidade, ampliando a atuação corporação para além do combate ostensivo ao crime. “É muito comum a Polícia Militar ser vista pelas crianças, principalmente, de comunidades carentes, com esses olhos de proteção, de admiração. Ver o Antony todo fardado e correndo para nos abraçar foi muito gratificante. Ele estava admiradíssimo por estar dentro de uma viatura, com os olhos brilhando. A nossa presença nos bairros aproxima demais a polícia da comunidade. O carinho que somos recebidos é inenarrável”, pontua a 2º Tenente Jamille Lemos, do 24° BPM.

Para a major Hélen Souza, assistente social do Centro Integrado de Atenção Psicossocial (CIAP) da PM, do ponto de vista psicológico, a farda policial fascina e inspira, principalmente, o público infantil, por ser o militar uma espécie de super herói da vida real. “Muitos pais incentivam seus filhos a apreciar a corporação, levando para desfiles, vestindo, comprando brinquedos que contribuem para o imaginário infantil, que influenciam na construção da própria identidade, desenvolvimento emocional e busca pelo reconhecimento. Toda essa experiência lúdica auxilia os pequenos a fantasiar, a adaptar-se a sua realidade, assim como os instiga a criar ao longo da vida e quem sabe, a realizar o sonho de tornar-se um dia, um policial militar”, destaca.

Prevenção – O comandante do Policiamento da Capital II (CPC II), coronel Orlandino Bastos, reforça o valor das das ações interativas de mobilização social da corporação. Entre as iniciativas, ele destaca as visitas técnicas estratégicas, sobretudo, nos bairros da Região Metropolitana de Belém, por meio do grupamento de prevenção ativa.

“Os policiais visitam determinadas localidades e analisam todo o cenário da área, contextualiza aquela comunidade, identifica se é uma comunidade de negócios, de comércio, residencial, verifica as fragilidades, as condições da rua, se há câmeras ou não, se há proximidade de certos riscos àquela comunidade, enfim, a partir da visita, elabora um relatório, que vai abastecer a gestão operacional, para que possa direcionar o policiamento da melhor forma para aquele local, de acordo com as necessidades”, explica o comandante do CPC II.

PMZITO– O programa PMZITO é uma iniciativa de prevenção à criminalidade, desenvolvida pela Polícia Militar e oferece atividades formativas às crianças e adolescentes, envolvendo os eixos da educação, cidadania, saúde, meio ambiente, entre outros. Aluno do projeto no município de Soure, na Região Integrada do Marajó, Matias Lima, 12 anos, revela que seu sonho é se tornar policial militar.

“Eles ensinam valores e disciplina que levamos para outras atividades da nossa vida. Sempre nos lembram que devemos seguir o caminho do bem e mostram isso pra gente em ações, ajudando a população. Tenho vontade de ser um policial no futuro, tanto pelo projeto PMZito, que me trouxe um pouco da vivência de um policial, e também por me espelhar em meu pai, sargento Lúcio, que me dá muito orgulho da profissão”, conta. (Secom Pará)

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