Professor morre afogado em rio ao entregar atividades para estudantes no Pará

Professor morto em entregas de atividades remotas no Pará — Foto: Reprodução/ Facebook

O professor de história, Nilton Leal Rodrigues, morreu em um acidente de rabeta no município de Melgaço, no Marajó. Segundo informações divulgadas pelo Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras em Educação Pública do Pará (Sintepp) nesta segunda-feira (14), no momento do acidente o professor estava entregando atividades para estudantes que estão sem aula por conta da pandemia de Covid-19.

Segundo o Sintepp, o acidente ocorreu na manhã de sábado (12), no rio Maparí. Nilson estava com outros professores realizando a entrega das tarefas na zona rural da cidade, quando a rabeta que transportava o grupo se chocou com outra embarcação. Ainda de acordo com informações do Sintepp, outra professora também ficou gravemente ferida no acidente.

Em nota publicada nas redes sociais, o Sintepp lamenta a morte do professor, mas alerta que a atividade realizada por Nilson no momento do acidente não deveria ser autorizada pelas escolas do município.

“Até quando profissionais da educação serão vítimas da inoperância das secretarias de educação? Professores e outros trabalhadores de escolas não devem fazer entrega das atividades remotas nas casas dos alunos, uma vez que não temos equipamentos de proteção, estrutura e treinamento”, critica a nota.

Volta as aulas no Pará

Um decreto do governo do Pará autorizou que as escolas das redes pública e privada do estado retornem com as atividades presenciais a partir desde o dia 1º de setembro. De acordo com o governo, cabe às prefeituras de cada município permitirem ou não o retorno das aulas presenciais nas cidades.

A autorização para a retomada das aulas presenciais valerá apenas para os municípios que forem classificados com as bandeiras amarela, verde e azul, segundo a análise de risco de contaminação pela Covid-19 realizada pelo governo do Pará. No momento, apenas as regiões do Baixo Amazonas, Xingu, Araguaia e Tapajós não poderão voltar ao ensino presencial, por estarem classificadas com bandeiras vermelha ou laranja.

As instituições particulares que optarem pelo retorno das aulas são obrigadas a oferecer a opção de ensino remoto para os estudantes que optarem por esse modelo.

Fonte: G1 – Pará

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