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Primeiro caso de covid-19 em Marabá completa um ano

Com risco de implosão do sistema de saúde, município já se aproxima das 16 mil confirmações da doença e 300 mortes. Ritmo da vacinação ainda é lento e faltam insumos constantemente. Relembre nesta matéria os principais acontecimentos da pandemia em Marabá

Vinícius Soares por Vinícius Soares
23 de março de 2021 | 06:32
em Notícias, Saúde
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Primeiro caso de covid-19 em Marabá completa um ano

Em um ano de restrições com o objetivo de aliviar o sistema de saúde, parece que pouco se alcançou. A batalha agora é pela ampliação do número de vagas em UTI e enfermaria | Foto: Prefeitura de Marabá

Pouco antes das 10h de 23 de março de 2020, a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) confirmava o primeiro caso de infecção com o novo coronavírus, causador da covid-19, em Marabá. Era uma mulher de 29 anos que havia viajado a São Paulo e estava em isolamento domiciliar. Quinto caso da doença no Pará.

Um ano depois, o município acumula 15.944 confirmações e 297 mortes. Aliado a isso, está outro dado também muito desolador: a taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivos para o tratamento da covid-19 alcançou 96% (52 leitos ocupados do total de 54), sendo que a taxa nos leitos de enfermaria está em 86% (31 de 36). Isso na rede pública.

Aliás, o Portal Debate Carajás conseguiu apurar, de maneira extraoficial, que o sistema de saúde de Marabá já teria alcançado, algumas vezes, a taxa 100% de ocupação de leitos de UTI. Para além disso, alguns municípios que encaminham doentes para a cidade-polo do sul e sudeste do Pará não possuem sequer ambulância ou oxigênio para uma regulação efetiva.

O assunto tem sido pauta de discussões das autoridades municipais, que, a exemplo de Parauapebas, planejam decretar lockdown – bloqueio total das atividades – por sete dias de modo a desafogar o sistema de saúde pela queda nos índices de infecção. A medida severa está sendo analisada com atenção e, caso seja adotada, se baseará por estudo técnico a ser apresentado pela Divisão de Vigilância Sanitária (Divisa).

Em um ano, o governo estadual ativou e desativou um hospital de campanha no Carajás Centro de Convenções, em Marabá, a fim de atender a pacientes encaminhados com o novo coronavírus. A unidade hospitalar contava com 120 leitos, sendo 75 clínicos e 45 de UTI, em uma área de 4 mil metros quadrados.

O hospital de campanha foi inaugurado em 14 de abril e encerrado em 30 de novembro – pouco mais de sete meses depois. O balanço do período foi de 1.077 pacientes atendidos, com 1.011 altas, 34 transferências e 30 mortes. A retaguarda para novos casos da doença passou, então, aos hospitais Regional Público do Sudeste do Pará “Dr. Geraldo Veloso” e Municipal de Marabá.

Vacinação renova a esperança das pessoas em dias melhores para Marabá, que está acinzentada há um ano

A esperança

A vacinação, analisada como única saída para a grave crise que se abateu sobre o mundo, avança a passos largos não só em Marabá. O Brasil inteiro padece com a má gestão das políticas de saúde, entre as quais adquirir e distribuir as doses das vacinas aos estados, sobretudo àqueles que mais necessitam.

Tanto que o Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU) apresentou representação na sexta-feira (19) pedindo o afastamento temporário do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) das funções e competências administrativas relacionadas à pandemia da covid-19. A medida também foi estendida aos ministros da Saúde, Casa Civil e Fazenda.

No lugar de Bolsonaro, Furtado pediu o reconhecimento da ‘legitimidade, competência administrativa e autoridade’ do vice-presidente Hamilton Mourão para nomear substitutos para os cargos das autoridades afastadas e comandar a execução de políticas públicas de saúde do governo federal durante a pandemia.

Em Marabá, apenas 6.550 pessoas foram imunizadas contra a covid-19, sendo 3.209 na primeira fase (profissionais de saúde e idosos em abrigos) e 3.341 na segunda (idosos a partir dos 75 anos). Houve repetidas faltas de vacina para suprir a demanda dos grupos prioritários no município, que recentemente aderiu ao Consórcio Nacional de Vacinas das Cidades Brasileiras (Conectar).

Na sessão da última quarta-feira (17), a Câmara Municipal de Marabá aprovou, em caráter de urgência, o Projeto de Lei que ratifica o Protocolo de Intenções e autoriza o ingresso do município no consórcio público para a aquisição de vacinas, medicamentos, equipamentos e outros insumos para enfrentamento à pandemia da covid-19.

O Supremo Tribunal Federal (STF) também referendou, por unanimidade, decisão liminar do ministro Ricardo Lewandowski que autorizou os estados, municípios e o Distrito Federal a comprar e fornecer vacinas contra a covid-19, nos casos de descumprimento do Plano Nacional de Imunização (PNI) ou de insuficiência de doses previstas para imunizar a população.

Marabá só pôde contar com o hospital de campanha por sete meses. Agora, os hospitais Regional e Municipal estão quase estrangulados

Cronologia

> Em 23 de março de 2020, é confirmado o primeiro caso da covid-19 em Marabá.
> Em 1º de abril de 2020, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa) suspende o calendário acadêmico.
> Em 7 de abril de 2020, acaba o efeito do decreto que fechou o comércio como medida de enfrentamento à pandemia. No mesmo dia, a prefeitura editou nova determinação permitindo a reabertura parcial dos estabelecimentos. Recomendações gerais de higiene deveriam ser observadas.
> Em 11 de abril de 2020, a Diocese de Marabá celebrou a tradicional Missa do Crisma com a igreja vazia, comovendo fiéis.
> Em 12 de abril de 2020, confirmada a primeira morte pela doença no município.
> Em 14 de abril de 2020, é inaugurado o hospital de campanha em Marabá.
> Em 20 de abril de 2020, profissionais de saúde de Marabá recebem máscaras e luvas cirúrgicas da iniciativa privada.
> Em 22 de abril de 2020, morre vítima de covid-19 o ex-prefeito de Marabá Nagib Mutran Neto.
> Em 24 de abril de 2020, o juiz Pedro Tourinho Tupinambá, titular da 3ª Vara do Trabalho de Marabá, determinou que o município voltasse a fechar o comércio por 30 dias ou até a comprovação inequívoca da adoção de protocolos efetivos contra a disseminação do novo coronavírus.
> Em 27 de abril de 2020, morre o ex-deputado federal constituinte Asdrubal Mendes Bentes, que ficou dias internado em hospital particular de Belém com a covid-19.
> Em 4 de maio de 2020, o prefeito Tião Miranda estabelece a realização de trabalho remoto na administração pública direta e indireta. No mesmo dia, entrou em vigor decreto municipal que previa multa para quem não obedecesse às medidas preventivas à covid-19, como o uso de máscaras.
> Em 11 de maio de 2020, o Sindicato dos Produtores Rurais decidiu adiar a 34ª Exposição Agropecuária de Marabá (Expoama). O evento segue sem data para acontecer.
> Em 13 de maio de 2020, uma cabine de desinfecção é instalada no acesso à 21ª Seccional Urbana de Polícia Civil, na Folha 30.
> Em 15 de maio de 2020, a prefeitura consegue reverter em segunda instância, no Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região (TRT-8), a decisão do juiz Pedro Tupinambá que mantinha o comércio fechado na cidade.
> Em 16 de maio de 2020, o governo estadual decreta lockdown em Marabá, Parauapebas e Canaã dos Carajás.
> Em 18 de maio de 2020, a Procuradoria-Geral do Estado (PGE) informa que Marabá foi retirada do bloqueio após manifestação contrária da prefeitura municipal. A medida foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado (DOE).
> Em 22 de maio de 2020, a prefeitura começa a distribuir kits com hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina e zinco para pacientes diagnosticados com o novo coronavírus.
> Em 27 de maio de 2020, uma manifestação no Paço Municipal pediu a reabertura das academias em Marabá. No mesmo dia, a morte de um técnico de laboratório do HMM comoveu servidores e a população em Marabá.
> Em 30 de maio de 2020, Marabá alcança a triste marca de 100 óbitos na pandemia.
> Em 5 de junho de 2020, a Unifesspa completa, na pandemia, sete anos de fundação na pandemia. A promessa era de retorno às atividades presenciais a partir do parecer técnico de três frentes de trabalho que foram montadas pelo então reitor Maurílio de Abreu Monteiro, o que não se cuida concretizou.
> Em 15 de julho de 2020, o secretário municipal de Segurança Institucional, Jair Barata Guimarães, anunciou o bloqueio da feira da Folha 28 para coibir as aglomerações.
> Em 20 de julho de 2020, os bares de Marabá são reabertos com restrições de horário (até as 23h) e capacidade (no máximo 50% de ocupação por ambiente). O mesmo dia foi marcado pela retomada do expediente presencial na prefeitura.
> Em 12 de agosto de 2020, Fórum de Marabá e o Ministério Público Estadual retomam as atividades presenciais. A Defensoria Pública continuou no regime de teletrabalho.
> Em 14 de agosto de 2020, morre Hildebrando Tavares Santos, proprietário da Farmácia Cristo Rei, aos 74 anos, vítima da covid-19.
> Em 15 de setembro de 2020, morre a artista e escritora Creuza Salame, aos 80 anos, por conta da covid-19.
> Em 22 de setembro de 2020, uma semana depois, morre Roberto Salame, aos 85 anos, também por complicações da covid-19.
> Em 4 de outubro de 2020, a marca de 200 perdas para a covid-19.
> Em 18 de outubro de 2020, a 40ª edição do Círio de Marabá acontece de forma rodoviária e virtual, com quantidade de fiéis nas ruas aquém do que era percebido em anos anteriores, por decisão da Diocese.
> Em 30 de novembro, hospital de campanha do Centro de Convenções é fechado, sobrecarregando os hospitais Regional e Municipal.
> Em 19 de janeiro de 2021, Marabá inicia a campanha de vacinação com os profissionais de saúde.
> Em 21 de janeiro de 2021, prefeitura e governo se alinham na decisão de fechamento de bares, bem como a proibição de festas e shows.
> Em 22 de janeiro de 2021, profissionais que atuam em bares protestam na entrada do Núcleo Marabá Pioneira contra o fechamento, inclusive com o bloqueio da Avenida Antônio Maia.
> Em 23 de janeiro de 2021, morre em Marabá o ex-deputado federal e ex-prefeito de Rondon do Pará Olávio Silva Rocha, aos 82 anos, por covid-19.
> Em 27 de janeiro de 2021, morre Sandoval Saraiva, o “Leleu”, aos 63 anos, acometido do novo coronavírus.
> Em 19 de fevereiro de 2021, os bares da cidade reabrem sob chuva forte à noite, o que afetou o movimento.
> Em 4 de março de 2021, o governador Helder Barbalho promete a abertura de mais 18 leitos de UTI exclusivos para a covid-19 em Marabá.
> Em 11 de março de 2021, o padre Adriano Araújo da Silva, reitor do Seminário Maior São João Paulo II da Diocese de Marabá, visita o Hospital Regional e alenta os enfermos da covid-19 e outras doenças. No mesmo dia, a prefeitura flexibilizou os horários do início do toque de recolher e do funcionamento do comércio.
> Em 13 de março de 2021, morre a professora Maria Itanaem Negreiros Lobato, aos 75 anos, vítima da covid-19.
> Em 22 de março de 2021, Marabá se aproxima do colapso na rede pública de saúde e pode decretar lockdown. (Vinícius Soares/Debate Carajás)

Tags: BrasilCovid-19ImunizaçãoMarabáNovo CoronavírusPandemiaParáRestriçõesSudeste do ParáVacina

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