Os três maiores entidades sindicais de Marabá, no sudeste do Pará, Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Marabá (Servimmar), Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) e Sindicato dos Trabalhadores em Saúde Pública do estado do Pará (Sintesp) convocaram os servidores públicos para um ato em frente ao prédio da Prefeitura Municipal, amanhã (18), às 7h15, para protestar contra a tramitação do Projeto de Lei Nº 040/20, tratando do aumento da alíquota previdenciária de 11% para 14%.
O movimento dos trabalhadores também incluiu na pauta o reajuste de salários e vale-alimentação, chamado por muitos de “vale fome”. Na manhã de segunda-feira (14), os servidores estiveram na Câmara Municipal de Marabá (CMM), no intuito de pressionar os vereadores e acompanhar o trabalho da Comissão de Constituição e Justiça, responsável em elaborar o parecer sobre a constitucionalidade do Projeto de Lei de autoria do Executivo Municipal.
De acordo com a Prefeitura de Marabá, a Emenda Constitucional 103, de 12/11/2019, através do parágrafo 4º do art. 9º, obriga a PMM a aumentar a alíquota previdenciária de 11% para 14%. Segundo o Secretário de Planejamento do município, Karam El Hajjar, a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho, vinculada ao Ministério da Economia, através da portaria 1.348, estabeleceu os prazos para que os governos municipais se adequem à nova Reforma da Previdência.
Semed
As brigas, denúncias e ameaças provocadas pela má qualidade das cópias distribuídas pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) aos alunos das escolas municipais e o alto índice de servidores infectados pela Covid-19 deverão ocupar boa parte dos discursos de ordem contra o prefeito Tião Miranda (PSD) e a Secretária Marilza Leite. Nos últimos dias, o ‘babado da Semed’ vem sendo o assunto mais comentado nas redes sociais em Marabá.
Fonte: Portal Debate Carajás
