Preso, ex-vice-presidente do Equador pede ajuda ao Brasil: ‘existe uma perseguição brutal’

Depois da invasão da embaixada, ele foi levado para uma prisão de segurança máxima na cidade equatoriana de Guayaquil. Na carta, ele diz: “Estou na pior prisão do Equador e em greve de fome. Ajude-me”

O ex-vice-presidente do Equador Jorge Glas pediu ajuda aos líderes de Brasil, Colômbia e México após ter sido preso em 5 de abril, quando policiais equatorianos invadiram a embaixada mexicana em Quito, capital do país. Glas havia recebido asilo político no local.

Depois da invasão da embaixada, ele foi levado para uma prisão de segurança máxima na cidade equatoriana de Guayaquil. Na carta, ele diz: “Estou na pior prisão do Equador e em greve de fome. Ajude-me”. Na carta, ele também agradeceu ao presidente mexicano, Andrés Manuel López Obrador, pelo asilo e pediu “perdão como equatoriano” pela invasão à embaixada.

“Existe uma perseguição brutal a todos os progressistas. Somente a ajuda internacional pode fazer alguma coisa”, declarou o ex-vice-presidente aos líderes de Brasil, Colômbia e México.

Nas cartas dirigidas aos presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e da Colômbia, Gustavo Petro, Glas acrescentou que sua retirada da embaixada envolveu o uso de tortura. Lula condenou a invasão da embaixada no dia 9 de abril e chamou o episódio de “grave violação do direito internacional”. O presidente já havia prestado solidariedade ao México em 6 de abril. Na época, ele compartilhou nota do Ministério das Relações Exteriores, que condenava a ação policial. No entanto, ainda não se sabe se Lula e Petro receberam a carta.

Relembre o caso

Em 5 de abril, a polícia arrombou as portas externas da sede diplomática mexicana em Quito e entrou no pátio principal para deter Glas. O ex-vice-presidente é acusado de peculato (se apropriar ou desviar bem público em benefício próprio, ou de terceiros) pelo Ministério Público.

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