A Comissão que está organizando o processo eleitoral do Sindicato dos Empregados no Comércio de Marabá foi impedida, no final da manhã de hoje (14), de fixar o Edital de Eleição Sindical, estipulando o período de 14 a 16 de dezembro de 2020 para inscrição de chapas, pelo ex- presidente João Luiz da Silva Barnabé, mesmo o mandato dele tendo expirado no dia 23/12/2019.
A eleição está marcada para o dia 12/1/2021. O horário de votação se inicia às 8, estendendo-se até às 22 horas. Urnas fixas e itinerantes estarão à disposição do eleitor nos locais de trabalho dos comerciários. O processo eleitoral se arrasta nos tribunais da Justiça do Trabalho desde o mês de novembro de 2019. Diante do impasse, a Comissão Eleitoral publicou a nota abaixo: Leia!
Nota aos comerciários e comerciárias de Marabá
Nesta segunda feira dia (14), os trabalhadores do Comércio de Marabá e a Comissão Eleitoral responsáveis pela coordenação das eleições sindicais, marcadas para o dia 12/01/2021, foram até a sede do SINDECOMAR, anexar o edital das eleições publicado no jornal Correio de Carajás na edição do dia 12/12/2020.
O edital foi fixado no mural da sede do SINDECOMAR, para dar ampla publicidade do processo eleitoral para toda categoria.
Nesta oportunidade, foi requerido ao ex-presidente do sindicato João Luiz da Silva Barnabé, que está sem mandato desde dezembro de 2019, que o sindicato disponobilize a lista de trabalhadores e trabalhadoras que são associados ao SINDECOMAR.
João Luiz se recusou a receber o documento, bem como, tentou impedir a fixação do edital das eleições no mural do sindicato.
O processo eleitoral foi iniciado com a convocação de Assembleia Geral pela categoria de trabalhadores e trabalhadoras do comércio de Marabá e Região, tendo em vista a sucessão de fraudes eleitorais cometidas pela gestão do SINDECOMAR, que deu origem a 4 processos eleitorais nulos em menos de 1 ano.
Comissão Eleitoral
A Redação do Portal Debate Carajás entrou em contato como João Luiz. O sindicalista afirmou que não é qualquer pessoa que pode lançar um edital para convocar as eleições do Sindecomar. “O edital e a assembleia são fraudulentos por isso que a gente não reconhece esse processo eleitoral. A questão já está na Justiça”, declara.
“A gente não sabe nem se as pessoas que convocaram a assembleia são filiados. Parece que só uns 5 são sindicalizados. Por isso que a gente não reconhece essa eleição”, finaliza. João Luiz alega que já existe um edital, marcando a eleição para o dia 16/1/2021.
Já o grupo de oposição afirma que o ex-presidente voltou a colocar municípios que não pertencem à base do Sindecomar, como Rondon do Pará, para novamente postergar a realização do processo eleitoral e permanecer no poder.
Fonte: Portal Debate Carajás