MARABÁ (PA) – Uma característica da maioria dos manifestantes que interditaram a BR-155, em Marabá, no sudeste do Pará, nesta segunda-feira (31), chamou a atenção de quem ficou preso na estrada.
Na tarde desta terça-feira (1°), a 1° Companhia Independente de Missões Especiais (CIME), por ordem do governador Helder Barbalho (MDB), desobstruiu a BR-155, com a retirada de dezenas de caminhões do meio da pista, deixando à mostra centenas de carrões de luxo.
Na manhã desta quarta-feira (2), o grupo de manifestantes se deslocou para a frente do 52° Batalhão de Infantaria de Selva (52°), no km 8 da Rodovia Transamazônica (BR-230), sentido a São São Domingos do Araguaia, onde o poderio financeiro dos bolsonaristas ficou exposto.
Carne sendo preparada para churrasco – Foto: Portal Debate Carajás
De acordo com denúncias enviadas ao Portal Debate, diversos empresários, comerciantes e pecuaristas foram vistos no local do protesto, porém sumiram e deixaram funcionários e radicais servindo como “massa de manobra” e expostos a ações judiciais. Para a maioria dos apoiadores de Bolsonaro, a eleição já terminou e está na hora de “baixar as armas”.
No entanto, o ambiente está calmo e o trânsito se movimenta com poucas intercorrências, embora a fila esteja enorme nos dois lados do protesto na Rodovia Transamazônica, no perímetro urbano de Marabá. No Km 6, existe lentidão nas proximidade da rotatória da confluência entre as BR-230 e BR-155.
No local do protesto, foram vistas diversas caminhonetes (várias marcas) carregadas com água mineral, gados abatidos para churrasco e outros “aperitivos” incentivadores da manifestação. A Reportagem tentou falar com a coordenação do movimento, mas a resposta era “padrão”: “o movimento é espontâneo e não existe nenhum líder”. (Portal Debate)
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