A vida de Adonei Aguiar, prefeito de Curionópolis, no sudeste do Pará, se transformou em um martírio político, após ele ter sido afastado do cargo, por 180 dias, em 16 de março de 2020, pelo Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Na época, o político recorreu da sentença junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e foi reconduzido ao cargo no dia 20/7/2020.
Antes de recorrer ao STF, Adonei Aguiar já havia sofrido duas derrotas no Superior Tribunal de Justiça (STJ). Por último, na sexta-feira (7/8/20), o ministro Edson Fachin afastou novamente o gestor de Curionópolis do cargo. O afastamento de 180 dias se encerra em setembro de 2020.
Segundo o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), o prefeito cometeu irregularidades em licitação para contratação de empresa, destinada a realizar manutenção e recuperação de imóveis pertencentes a Curionópolis.
Durante a vacância, o presidente da Câmara Municipal de Curionópolis (CMC), o vereador Raimundo Nonato Holanda, conhecido como “Nonato Maranhense”, reassumiu o cargo.
Fonte: Portal Debate Carajás
