Prazo da vacinação contra aftosa é prorrogado para 31 de dezembro

Os produtores terão até 10 de janeiro para fazer a notificação
Crédito: Eva Fernandes

Devido à falta da vacina contra febre aftosa em alguns estados brasileiros, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) autorizou que fosse prorrogado o prazo da campanha de imunização no Pará. De acordo a Agência de Defesa Agropecuária do Estado (Adepará), os municípios paraenses terão até o dia 31 de dezembro para comprar a vacina e imunizar os rebanhos.

A vacinação contra febre aftosa é obrigatória em todo o País. Todos os bovinos e bubalinos com idade de até 24 meses devem ser vacinados.  Os produtores terão até dia 10 de janeiro de 2022 para fazer notificação.

Em função da falta de vacina nos laboratórios, o calendário da campanha de vacinação contra a febre aftosa sofreu alterações nos prazos para garantir que os produtores pudessem fazer a imunização dos seus rebanhos. O gerente e sócio da Casa da Roça, João Batista Coelho, afirma que em Cruzeiro do Sul, município de Itupiranga, a procura pela vacina na casa agropecuária tem sido constate. Entretanto a empresa não conseguiu estoque para atender todos os produtores. “Não temos produto em estoque para atender nossos clientes. Chegou 15 mil doses mas não foi suficiente para atender todos. Estamos tentando conseguir mais vacinas para atender todos os nossos clientes. Assim que conseguirmos vamos informar”.

O Fiscal da Adepará, Joelson Rezende ressalta que necessário que todos os produtores aproveitem o prazo da prorrogação para vacinar os rebanhos e em seguida fazer a notificação junto ao órgão. Quem não realizar a vacinação do rebanho e também a notificação estará sujeito à penalidade.

Para fazer a notificação, o produtor deve apresentar nota fiscal da compra da vacina, relação do rebanho especificando faixa etária e também a espécie. Joelson ressalta ainda, que mesmo não tendo animais a com idade de receber a vacina, os produtores deverão ir à Adepará para fazer a atualização cadastral que também é obrigatória. (Eva Fernandes/Portal Debate Carajás)

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