Possíveis candidatos a prefeito de Marabá ficam frente a frente em evento

A disputa em 2024 deve ser acirrada, visto que o atual prefeito tem uma grande aprovação e a cidade é uma das mais importantes do estado do Pará
Foto: Portal Debate

MARABÁ, SUDESTE DO PARÁ — Nesta quarta-feira (5), Marabá completou 110 anos de história e celebrou a data com o lançamento da pedra fundamental da Usina da Paz, um importante projeto de cidadania na região. O evento, que contou com a presença do governador Helder Barbalho (MDB) e do prefeito Tião Miranda (PSD), também colocou frente a frente quatro possíveis candidatos a prefeito da cidade em 2024.

Chamonzinho (MDB), deputado estadual mais votado do Pará nas últimas eleições, foi o mais ovacionado pelos presentes e mostrou que tem um certo apoio popular. Luciano Dias (Cidadania), que também estava presente no dispositivo, foi lembrado pelo cerimonial. João Tatagiba (sem partido), presidente da Associação Comercial e Industrial de Marabá (ACIM), arrancou aplausos e demonstrou que tem potencial para disputar as eleições municipais.

Já Fábio Moreira (sem partido), secretário municipal de Obras, chegou tarde e não foi convidado para o dispositivo do evento, mas foi visto conversando com populares no local. Ainda não se sabe qual será o nome apoiado pelo grupo político do atual prefeito Tião Miranda, que tem uma aprovação recorde, mas que não poderá se reeleger, abrindo caminho para novas lideranças, como Luciano Dias e Fábio Moreira.

A presença de possíveis candidatos a prefeito no evento já evidencia a movimentação política em torno das eleições de 2024 em Marabá. Além disso, os possíveis candidatos vêm investindo em ações de mídia com o intuito de fortalecer os nomes. É o caso de Chamonzinho e Tatagiba, que instalaram outdoors na cidade parabenizando pelo aniversário de 110 anos.

Além dos quatro potenciais postulantes que se encontraram no evento, ainda há os seguintes nomes que ainda não descartaram uma candidatura a prefeito nas eleições municipais de 2024: Dirceu ten Caten (PT), Pedrinho Corrêa (União Brasil), Beto (PP), Toni Cunha (PSC) e Manoel Veloso (sem partido).

No caso do PT, apesar de a pré-candidatura do deputado estadual Dirceu ten Caten ter sido lançada na Câmara no início do ano, o partido ainda estuda um “plano B”, no caso de o também deputado estadual Chamonzinho resolver ser candidato a prefeito. Nesse cenário, Dirceu recuaria e o partido negociaria a indicação do vice-prefeito na chapa do proprietário do Grupo Correio de Comunicação, conforme apurou a reportagem.

O fato é que a disputa deve ser acirrada, visto que o atual prefeito tem uma grande aprovação e a cidade é uma das mais importantes do estado do Pará. A população espera que as lideranças políticas se dediquem a projetos que visem ao desenvolvimento sustentável da cidade e à melhoria da qualidade de vida da coletividade. (Vinícius Soares/Portal Debate)

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